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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Intervenção nas obras de Arte - 6 ano A -

O cavaleiro Sorridente 
Frans Hals (1580-1666), retrata um tipo astuto, com sorriso nos lábios, brilho nos olhos e bigode curvado para cima.


Mona Lisa 
também conhecida como A Gioconda, é uma pintura feita por Leonardo Da Vinci (1452 -1519), mostrando uma mulher com expressão introspectiva, ligeiramente sorridente. É provavelmente o quadro mais famoso na história da Arte.


Intervenção dos alunos nas obras citadas acima:






























Afinal, o que é inteligência?



Isaac Asimov (Físico)
 
Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos. A média era 100. Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal. (Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police).
Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.
Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?
Por exemplo, eu conhecia um mecânico que jamais conseguiria passar em um teste desses, acho que não chegaria a fazer 80 pontos. Portanto, sempre me considerei muito mais inteligente que ele.
Mas, quando acontecia alguma coisa com o meu carro e eu precisava de alguém para dar um jeito rápido, era ele que eu procurava. Observava como ele investigava a situação enquanto fazia seus pronunciamentos sábios e profundos, como se fossem oráculos divinos. No fim, ele sempre consertava meu carro.
Então imagine se esses testes de inteligência fossem preparados pelo meu mecânico. Ou por um carpinteiro, ou um fazendeiro, ou qualquer outro que não fosse um acadêmico.
Em qualquer desses testes eu comprovaria minha total ignorância e estupidez. Na verdade, seria mesmo considerado um ignorante, um estúpido.
Em um mundo onde eu não pudesse me valer do meu treinamento acadêmico ou do meu talento com as palavras e tivesse que fazer algum trabalho com as minhas mãos ou desembaraçar alguma coisa complicada eu me daria muito mal. A minha inteligência, portanto, não é algo absoluto mas sim algo imposto como tal, por uma pequena parcela da sociedade em que vivo.
Vamos considerar o meu mecânico, mais uma vez. Ele adorava contar piadas. Certa vez ele levantou sua cabeça por cima do capô do meu carro e me perguntou:
“Doutor, um surdo-mudo entrou numa loja de construção para comprar uns pregos. Ele colocou dois dedos no balcão como se estivesse segurando um prego invisível e com a outra mão, imitou umas marteladas. O balconista trouxe então um martelo. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro negativamente e apontou para os dedos no balcão. Dessa vez o balconista trouxe vários pregos, ele escolheu o tamanho que queria e foi embora. O cliente seguinte era um cego. Ele queria comprar uma tesoura. Como o senhor acha que ele fez?”
Eu levantei minha mão e “cortei o ar” com dois dedos, como uma tesoura.
“Mas você é muito burro mesmo! Ele simplesmente abriu a boca e usou a voz para pedir”
Enquanto meu mecânico gargalhava, ele ainda falou: “Tô fazendo essa pegadinha com todos os clientes hoje.”
“E muitos caíram?” perguntei esperançoso.
“Alguns. Mas com você eu tinha certeza absoluta que ia funcionar”.
“Ah é? Por quê?”
“Porque você tem muito estudo doutor, sabia que não seria muito esperto”
E algo dentro de mim dizia que ele tinha alguma razão nisso tudo.
 
(tradução livre do original “What is inteligence, anyway?”)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mostra reúne obras-primas do Impressionismo no CCBB


Mostra reúne 85 obras de artistas como Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir e 

Vincent Van Gogh

Obra Quarto em Arles, de Vincent Van Gogh
São Paulo - O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) ficará aberto na madrugada do sábado (4) para domingo (5) por uma ótima razão: a chamada “Virada Impressionista”. A ação faz parte da mostra “Paris e a Modernidade: Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França” e traz 85 obras de artistas como Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Edouard Manet, Camille Pissaro, Edgar Degas e Vincent Van Gogh.
A mostra, que reúne as obras-primas dos pintores que produziam sem se preocupar com o retrato fiel passado pela retina, reflete o primeiro grande momento vanguardista parisiense, entre a segunda metade do século XIX e início do século XX. Para melhor apreciação do visitante, as peças foram divididas em seis módulos temáticos.
Nas sessões – por assim dizer – “Paris: a Cidade Moderna”, “A Vida Urbana e Seus Autores” e “Paris é Uma Festa” ficam os retratos do cotidiano burguês da Cidade Luz e seu exato oposto, como a vida de prostitutas, por exemplo. Na outra ponta, os módulos “Fugir da Cidade”, “Convite à Viagem” e “A Vida Silenciosa” reúnem obras de artistas que preferiram fugir do ritmo acelerado de Paris para refúgio interiorano francês. Entre eles, o holandês Van Gogh, que escolheu a cidadezinha de Arles.
O Que: Paris e a Modernidade: Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França

Quando: até 7 de outubro
Onde: rua Álvares Penteado, 112, Sé – São Paulo
Quando: Grátis

12 hábitos ajudam a manter a família unida Saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes


Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e 
mental, independente da idade. 
Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, 
comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame 
quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA,
indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono. 



Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as 
pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem 
sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. 
Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar. 


Respeite os limites de cada um

Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças.
"Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. 
Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", 
conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. 
Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes -
pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil. 
 


Priorize o bom humor

Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição.
 Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia.
"Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo
cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri. 



Cozinhe em conjunto

A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. 
"Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos
para conviver com nossos familiares", diz a especialista. 
Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades
domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os 
membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos
 também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri. 



Incentive o diálogo

Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa,
se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. 
O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos. 
"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, 
que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, 
como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas
mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa.



Crie momentos de lazer com todos

Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração
e divertimento. 
O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta. 
No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. 
"Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto
em etapas mais adultas", completa o especialista.



Procure estar disponível

Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, 
principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, 
é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada.
"Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" 
são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar. 



Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar

É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. 
Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações
do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!  
Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano.
"Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família:
 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo. 



Invista no afeto

Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. 
Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. 
"O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. 
A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: 
respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira. 
 


Não espere os finais de semana

Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. 
Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença.
"Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, 
descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", 
esclarece a psicóloga Michelle da Silveira. 



Reconheça os próprios erros

Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, 
assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, 
em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente.
"Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, 
pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa. 



Crie momentos a sós com cada um

Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, 
facilita a comunicação. 
A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e 
facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança. 



Seja um exemplo

Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, 
a possibilidade de existir vínculos é maior. 
A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, 
e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração". 



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