domingo, 31 de julho de 2011

Entenda a linha pedagógica da escola do seu filho

Conheça os diferentes métodos das escolas do país e saiba o que pode ser oferecido ao ensino das crianças


Renata Losso, especial para o iG São Paulo


Levar o filho para o primeiro dia de aula não costuma ser uma tarefa fácil, mas ainda mais difícil é escolher a escola adequada. Com diferentes métodos de ensino, muitos pais ficam confusos na hora de decidir qual é a linha pedagógica mais indicada para a educação da criança.

Os especialistas em educação afirmam que uma criança saudável e sem grandes problemas emocionais se dará bem em qualquer escola, independente do método adotado, mas a linha pedagógica deve ser escolhida de acordo com a personalidade de cada criança - aquela em que ela tem mais chances de se adaptar e levar uma vida equilibrada.

É preciso ter em mente que muitas instituições de ensino estão misturando os vários métodos pedagógicos, o que para a pedagoga e psicopedagoga Mara Gitti Assis, da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (EDAC), de São Paulo, não é algo correto. No entanto, ela acredita que o verdadeiro educador busca o que é mais adequado para cada aluno. “Você pode ter uma escola construtivista, mas o aluno pode necessitar de algo mais tradicional, por exemplo. O educador deve saber a necessidade da criança”, alega Mara.

Saiba o que oferece e como funciona o método das diferentes linhas pedagógicas que são adotadas pelas instituições do país.

Escola Tradicional
Nesta linha pedagógica, a mais utilizada no Brasil, o professor é o dono do saber e o aluno caminha na medida em que ele vai adquirindo o conteúdo. A criança, nesta escola, deverá absorver todo o conhecimento que o professor transmite, sem questionamentos. O professor ensina a matéria de forma sistematizada e não precisa levar em conta as particularidades de cada aluno. Este é um método utilizado também nas Universidades do Brasil. É uma linha interessante para crianças que não possuem grandes dificuldades de aprendizado, já que o conteúdo pode ser decorado.



Método de avaliação: A linha tradicional mede o conhecimento memorizado do aluno, que é transmitido pelo professor, por meio de uma prova. Quem não atinge a pontuação mínima, é reprovado e deve cursar o ano novamente.

Escola Comportamental
É uma linha muito semelhante à Tradicional, colocada em prática pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow, mas, nesta prática, o ensino é conduzido através de estímulos, com uma troca constante entre professores e alunos. Desta maneira, o educador questiona e, conforme a resposta do aluno, ele vai moldando o conteúdo e conduzindo as crianças à realidade.
Método de avaliação: É idêntica à tradicional, com a possibilidade do aluno ser reprovado se não atingir a pontuação mínima.


Escola Construtivista
Nesta pedagogia, criada por Jean Piaget, o aluno deve adquirir autonomia e formar o seu aprendizado por meio da construção de hipóteses e resolução de problemas. Diferente da Escola Tradicional, o professor não detém totalmente o saber, ele é um orientador dos interesses das crianças. É o oposto da linha tradicional.
Método de avaliação: Na maioria das escolas que segue esta filosofia, a avaliação é contínua, ou seja, o aluno é avaliado durante todo o ano escolar. No entanto, há escolas que aplicam a avaliação comum da escola tradicional.


Escola Montessoriana
Este método pedagógico, criada por Maria Montessori, parte do princípio de que a criança precisa ter uma experiência concreta para chegar à abstração, pois somente assim ela assimilará o conhecimento. As salas de aula das escolas que seguem a linha montessoriana costumam ter, em média, 20 alunos, e diferentes materiais para realização das aulas. Ali, os alunos podem escolher as atividades do dia, mas é preciso que ele cumpra o programa obrigatório para poder avançar. Com isso, o professor conduz o processo escolar.
Método de avaliação: Depende muito da escola. Pode haver uma prova agendada anteriormente ou apenas a avaliação do empenho e interesse do aluno.


Escola Waldorf
Neste método de ensino, a criança possui o mesmo professor e turma durante todo o ensino fundamental e aprende de acordo com o ritmo do seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual. Na pedagogia criada pelo austríaco Rudolf Steiner, o interesse e os questionamentos do aluno são muito respeitados. Além das matérias tradicionais, há aulas de jardinagem, música, marcenaria e teatro no currículo escolar.
Método de avaliação: O aluno tem o seu conhecimento e suas aptidões medidas em sua atuação ao longo do ano, por meio de relatórios descritivos. Se tiver muitas dificuldades de adaptação, pode ser aconselhado a mudar de classe ou escola.


Escola Freiriana
Baseada nos ideais de Paulo Freire para a alfabetização, os aspectos culturais, sociais e humanos são muito considerados nesta linha pedagógica, portanto, a criança que vive no campo, por exemplo, será educada de forma distinta da criança que vive na cidade. Além disso, neste caso, o conhecimento só fará sentido quando o aluno se tornar capaz de transformar seu mundo externo e interno. Na linha Freiriana, a ética, a humildade, o respeito e a solidariedade, entre outros aspectos, são bastante defendidos e a educação está mais ligada à felicidade pessoal.
Método de avaliação: Também ocorre continuamente, a criança é avaliada ao longo do processo educacional.

http://delas.ig.com.br/filhos/entenda+a+linha+pedagogica+da+escola+do+seu+filho/n1237537932668.html

Meu filho não quer voltar às aulas, e agora?

Resistir ao retorno pode ser só uma manha passageira ou indicar situações mais graves. Para cada caso, há uma recomendação

Clarissa Passos, iG São Paulo


É hora de dar adeus aos dias de folga e voltar à rotina com aulas, tarefas de casa e trabalhos escolares. Algumas crianças estão com saudades dos colegas e das atividades, mas outras não podem nem ouvir falar em volta às aulas sem ter uma dor de barriga instantânea. Como os pais podem lidar com a criança que resiste a voltar das férias?

O primeiro passo é descobrir o que esta resistência quer dizer. "O 'não quero ir para a escola' pode ter vários sentidos", alerta a psicoterapeuta Ana Gabriela Andriani, doutora em Psicologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Pode ser apenas uma recusa natural e passageira à ideia de voltar a acordar cedo, ter menos tempo para brincadeiras e mais responsabilidades - do mesmo tipo que qualquer adulto sente ao terminar as férias e encarar a volta ao trabalho.

Outras vezes a resistência se apresenta mais constante, tendo aparecido inclusive antes das férias. Nesse caso, o motivo pode estar escondido em uma mudança na rotina escolar: troca de professora, de classe ou de escola ou até mesmo ameaças de bullying. "O diálogo com a escola é fundamental", define Ana Gabriela. Só assim os pais podem entender se a resistência à volta às aulas é só manha ou se esconde algum problema mais sério.

A pura e simples manha, aliás, também pode ser acolhida. Afinal, quem é que gosta, seja adulto ou criança, de voltar das férias? "Acolher a manha não significa permitir que a criança não volte para a escola", diz Ana. Basta conversar com a criança e explicar que esta preguiça é natural, que todos sentem, mas que nem por isso podemos ficar em casa para sempre.

João David Cavallazzi Mendonça, psicoterapeuta familiar, concorda. "Precisa dar à criança o direito de sentir preguiça e sentir vontade de nao acordar - embora isso não signifique em absoluto que ela vá poder dormir até tarde e faltar às aulas".

Agendas lotadas
Não querer voltar para a escola pode ser um alerta para um problema muito comum entre as crianças de hoje: o excesso de atividades extracurriculares impostas pelos pais. A garotinha que faz balé às terças e quintas, natação às quartas e sextas e piano às segundas e sábados certamente vai sentir muita falta de um mês em que teve tanta tempo livre - um verdadeiro artigo de luxo para ela.

Os pais se esquecem de que tempo livre, para uma criança, significa tempo para brincar. E brincar é essencial. "A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo, da criatividade. A criança precisa de tempo para ser criança", ressalta a psicoterapeuta.
 
Dicas práticas

Para que a transição da rotina seja o mais suave possível, João sugere que os pais estabeleçam uma mudança gradual. Se a criança está dormindo mais tarde e acordando mais tarde, que tal, alguns dias antes do retorno à escola, já colocá-la mais cedo na cama - e acordá-la mais cedo também? O ideal é aproximá-la ao máximo da rotina que volta em breve, tanto em horários de sono como nos de refeições.

Incluir a criança na preparação da volta às aulas é outra ideia. "Peça ajuda para lavar a mochila, preparar os uniformes, comprar o material de reposição", indica o psicoterapeuta. Vale também ler um trecho de um livrinho ou apostila que será solicitado no segundo semester - tudo para que seu filho vá se habituando com a presença destes elementos de volta ao seu dia a dia.


sábado, 30 de julho de 2011

Variadas!!!













continua....

FORMATURA 2010


DICA MUSICAL: BORDADO EM PONTO CRUZ








PARA COLORIR















PARTITURA... OLHA O QUE O AMOR ME FAZ - SANDY E JR.




































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Flauta doce (parte 4) YELLOW SUBMARINE - Beatles

Flauta doce (parte 3) IMAGINE - Beatles



Notas na Flauta Doce - Posição (parte 2)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A importância da Bandinha Rítmica no Desenvolvimento Infantil
Por Elaine Chase – Professora de Música da Educação Infantil do CMDP II 



Na Educação Musical Infantil, desenvolve-se várias atividades rítmicas e melódicas essenciais ao bom desenvolvimento das crianças. Com o auxílio dos instrumentos musicais, podemos desenvolver o que chamamos de produção musical, que engloba 3 aspectos essenciais a musicalização infantil:

1) InterpretaçãoAtividade que é ligada à imitação e a reprodução de uma obra. Podemos usar como exemplo todas as canções infantis do presente e também do passado. Tendo a voz como principal instrumento utilizado pelas crianças nessa faixa etária, a bandinha rítmica auxilia no acompanhamento e enriquecimento sonoro, sendo instrumentos de fácil manuseio permitindo assim que a própria criança toque enquanto canta. Desenvolvendo sua coordenação motora e sonora. Tendo noção de tempo e espaço. Sabendo o tempo exato em que se deve cantar e tocar. Aprendendo a organizar-se sonoramente sabendo em que momento o seu instrumento deve participar para enriquecer e abrilhantar a produção musical.

2) Improvisar: É criar instantaneamente orientando-se por alguns critérios. Quando a criança tem a oportunidade de improvisar, desenvolve a sua criatividade, transformando-se e recriando-se a cada escolha feita, sendo assim trabalhadas e amadurecidas as suas atitudes. A bandinha rítmica auxilia na questão dos recursos. Por serem instrumentos diferenciados, possibilita a criança a questão da escolha. Escolhendo um instrumento musical, a criança desenvolve seu senso critico e expõe a sua opinião. Escolher o timbre que mais lhe agrada, o formato do instrumento, a cor, tamanho faz com que a criança tenha oportunidade de decidir, conhecer seus gostos e preferências e assim aplicar esse aprendizado em outras escolhas necessárias a sua vida. Dependendo da atividade proposta pela professora, ter vários instrumentos é importante por permitir que a criança tenha o que escolher, mas em contrapartida, ter um instrumento de cada, cria situações em que a criança deverá abrir mão de um determinado instrumento, em algum momento, por de repente outra criança ter feito a escolha primeiramente. Isso permite que a criança desenvolva a questão do compartilhar e aprenda a lidar com sentimentos como por exemplo o egoísmo.

3) Composição: É a criação musical por sua condição de permanência. Seja pelo registro na memória, por meio de gravação ou ainda pela escrita musical. Se temos acesso a tantas canções e se as conhecemos, foi graças a esse momento de registro na história. Com as crianças podemos fazer as tão conhecidas paródias e ainda criar canções através de histórias familiares a elas, que serão sonorizadas através dos instrumentos da bandinha rítmica (por exemplo, o trotar do cavalo por ser representado pelo tambor, chocalhos tocados devagar podem representar os pingos da chuva caindo e ainda um sino representando um sino de uma igreja).


Flauta-doce ( parte 1)


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Feira Cultural 2010

Esta mostra, foi baseada nos seguintes pintores:


Van Gogh, Salvador Dali, Tarsila do Amaral e Candido Portinari.


Dividido por faixa etária, os alunos fizeram uma Releitura, porém apenas sobre o "Nome" da Obra de Arte e não da imagem.


Nossa Mostra foi dia 25 de setembro, e foi o maior sucesso!!!


Parabéns aos meus alunos pelo empenho, criatividade, capricho e dedicação.


Os trabalhos foram divididos da seguinte ordem:


2 ano: Brinquedos e Brincadeiras- Van Gogh


3 ano: Os girassóis - Van Gogh


4 ano: Noite Estrelada - Van Gogh


5 ano: Os operários - Tarsila do Amaral


6 ano e 7 ano: A persistencia da Memória - Salvador Dalí (classificado como "O TEMPO" pelos alunos.

Veja algumas das fotos: