quinta-feira, 25 de março de 2010

A importância do brincar



Pais não devem subestimar o valor das brincadeiras, essenciais para o desenvolvimento da criança

Clarissa Passos, iG São Paulo | 21/03/2010 08:32


Foto: Divulgação
Para as crianças, brincar é a primeira forma de se relacionar com o mundo
O princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959, já estabelece: toda criança tem direito ao lazer infantil. Brincar é essencial para o desenvolvimento do seu filho - e o valor da brincadeira não pode ser subestimado.

Brincar tem um viés que vai muito além da simples fantasia. Enquanto um adulto vê apenas uma criança empilhando bloquinhos, para o pequeno aquilo significa experimentar as possibilidades de construir e conhecer novas cores, formatos e texturas. "Para a criança, brincar é um processo permanente de descoberta. É um investimento", explica Tião Rocha, antropólogo, educador popular e folclorista, fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, em Minas Gerais.

"A criança que brinca vai ser mais esperta, mais interessada e terá mais facilidade de aprender - tudo isso de forma natural", diz Ruth Elisabeth de Martin, pedagoga e educadora do Labrimp (Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da Universidade de São Paulo).

Desenvolvimento

A literatura e as pesquisas demonstram que brincar tem três grandes objetivos para as crianças: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem. "Brincando, a criança passa o tempo, mostra aos pais e professores sua personalidade e descobre informações", resume Áderson Costa, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.

Crianças menores, mesmo na companhia de outras, costumam brincar sozinhas. Para elas, o ideal são brincadeiras que estimulem os sentidos. Através deles, elas exploram e descobrem cores, texturas, sons, cheiros e gostos.

Por volta dos 3 anos elas desenvolvem outro tipo de brincadeira: o faz de conta. Imitar situações cotidianas - como brincar de casinha ou fingir que é o motorista de um ônibus - permite que as crianças se relacionem com problemas e soluções que passam do fazer imaginário para o aprender real.

A partir dos 5 anos, os pequenos estão aptos para incluir o outro nas brincadeiras. "É a fase em que elas deixam de brincar ao lado de outras crianças e passam a brincar com outras crianças", explica Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade de São Paulo.

Vale lembrar que o desenvolvimento infantil é individual. Algumas crianças começam a brincar com outras mais cedo, outras mais tarde - não há motivo para preocupação.

Como incentivar seu filho a brincar

Estabelecer um horário diário ou semanal para brincar com seu filho é o primeiro passo para garantir que ele faça esta atividade com frequência. Muitos pais lotam a agenda dos filhos com afazeres extracurriculares, o que extingue o momento da brincadeira. "Toda agenda de criança deve ter um espaço diário para não fazer nada - é aí que surge o espaço para brincar", orienta  Áderson.

Participar da brincadeira dos filhos também dá uma vantagem aos pais: conhecê-los melhor. Como a criança se expressa brincando, os pais observadores descobriram as vulnerabilidades e os pontos fortes de seus filhos. "Brincar juntos aumenta o grau de confiança e o vínculo entre pais e filhos", diz.

Dar brinquedos de diferentes materiais e tipos também é recomendável. Por isso, nada de entupir a menina só com bonecas e chegar com um carrinho debaixo do braço a todos os aniversários do menino. As crianças precisam experimentar de tudo. "Cada brinquedo traz uma mensagem e vai despertar o interesse e a curiosidade de alguma forma", ressalta Ruth.

O importante é o brincar, e não o brinquedo. É possível improvisar brinquedos com uma fruta, uma caixa de papelão vazia ou o que quer que esteja à mão. E não se preocupe se não puder dar a seu filho aquele carrinho movido a pilhas de última geração. "Só na visão do adulto um brinquedo eletrônico é divertido. Para a criança, brinquedo que brinca sozinho é enfadonho", completa Tião.

As brincadeiras ideais para cada faixa etária

Reunimos algumas recomendações de especialistas sobre as brincadeiras mais adequadas para cada faixa etária. O desenvolvimento infantil é individual, mas as crianças passam, cada uma a seu tempo, pelas fases abaixo. Todas as atividades devem ser desenvolvidas sob supervisão de um adulto e nos ambientes adequados.

Até os 2 anos
Nesta fase, a brincadeira tem que estimular os sentidos. Correr, puxar carrinhos, escalar objetos, jogar com bolinhas de pelúcia são atividades recomendadas.

3 a 4 anos
Começam as brincadeiras de faz de conta. As crianças respondem a brincadeiras de casinha, de trânsito, de escolinha e de outras atividades cotidianas.

5 a 6 anos
Os jogos motores (de movimento) e os de representação (faz de conta) continuam e se aprimoram. Surgem os jogos coletivos, de campo ou de mesa: jogos de tabuleiro, futebol, brincadeiras de roda.

7 anos acima
A criança está apta a participar e se divertir com todos os tipos de jogos aprendidos, mas com graus de dificuldade maiores.

5 respostas sobre estresse infantil


A psicóloga e psicopedagoga Alessandra Wajnsztejn explica como os pais podem lidar com o estresse infantil

Clarissa Passos, iG São Paulo | 19/03/2010 

Foto: Getty Images
Estresse infantil: ele pode vir tanto de sensações e experiências boas como de sensações ruins
Muitos adultos sonham com um retorno à infância, como se essa fase da vida fosse livre de qualquer transtorno. Mas não é bem assim. Conversamos com Alessandra Wajnsztejn, psicóloga, psicopedagoga e palestrante da 17ª Educar, feira de Educação que acontece em maio, em São Paulo, sobre o estresse infantil. Ela conta como o estresse é desencadeado em nossas crianças e o que podemos fazer para ajudá-las.

 iG: O que causa o estresse infantil? Situações cotidianas podem desencadeá-lo? Ou apenas situações específicas, como uma morte na família ou bullying escolar?
Alessandra Wajnsztejn: O estresse é um conjunto de reações físicas e psicológicas que causam mudanças químicas no corpo. Isso pode vir tanto de sensações e experiências boas como de sensações ruins. Por exemplo, a morte de um familiar pode ser considerada uma das fontes de estresse mais significativas na infância, mas experiências comuns podem ser responsáveis pelo desencadeamento, como a aproximação de uma data comemorativa, como Natal ou aniversário. Ou mesmo a programação estimulante, porém desgastante, de uma viagem muito esperada.
Também podem contribuir para o surgimento do estresse a responsabilidade em excesso, a presença constante e muito intensa de brigas familiares ou a separação dos pais; a rejeição por parte de colegas no ambiente social e a atitude de disciplina confusa por parte dos pais – quando cada um diz uma coisa e, assim, confundem o referencial que a criança deve seguir. Tudo isso desencadeia ansiedade e pode gerar o estresse. Outros fatores bastante importantes, mas não muito refletidos, são a hospitalização e a doença. Durante o processo de gestação e nascimento de irmãos, a criança também passará por uma fase de adaptação, e requer um olhar de qualidade afetiva por parte dos pais.

iG: O que muda no comportamento da criança estressada? Como os pais podem perceber que ela está com o problema?
Alessandra Wajnsztejn: A ansiedade e a depressão podem ser tanto causa como consequência do estresse. Os pais devem estar atentos, por exemplo, para uma mudança comportamental como uma introversão súbita, a presença de medo excessivo com motivo aparentemente irracional, a manifestação de comportamentos agressivos, impaciência e choro excessivo, desânimo, comportamento de hipersensibilidade, insegurança e sinais de baixa autoestima. Alguns sintomas podem ser de ordem física, como dor de barriga, manifestação de tique nervoso, frequentes dores de cabeça, comportamento hiperativo secundário a alguma situação, enurese noturna (xixi na cama), bruxismo (ranger de dentes durante o sono) e muitos outros comportamentos.

iG: O que os pais podem fazer para ajudar quando a criança já está estressada?
Alessandra Wajnsztejn: Pode-se tentar evitar algumas fontes estressoras. Mas há experiências que a vida nos proporciona que não podem ser evitadas ou controladas por nós, como a morte de alguém, o surgimento de doenças e a ocorrências de acidentes. Portanto, o ideal é dar apoio, afeto, compreensão, ouvir os anseios e temores de nossos filhos e buscar avaliação e tratamento especializados quando este estresse se torna disfuncional – ou seja, quando começa atrapalhar a vida física e mental da criança.
O stress infantil pode influenciar no desenvolvimento da criança? De que forma?
Alessandra Wajnsztejn: Durante o processo de desenvolvimento intelectual, emocional e afetivo, a criança se confronta com momentos em que a tensão de sua vida alcança níveis muito altos, muitas vezes ultrapassando sua capacidade ainda imatura para lidar com as situações conflitantes. A criança que se desenvolve em um ambiente onde a palavra e a atitude familiar são norteadas pelo respeito, ou pela busca de respeito mútuo, poderá sentir-se mais segura de si e, assim, mais resistente. Crianças que são protegidas, mas não sufocadas, também poderão apresentar mais resistência aos eventos da vida. O que precisamos refletir é que nós adultos, pais e educadores, podemos de alguma forma influenciar na vulnerabilidade e na resistência ao estresse, já que ele tem componentes de hereditariedade, mas também de aprendizagem pelo meio.

iG: E como prevenir o estresse infantil? O que os pais podem fazer para evitar que seus filhos sofram esta pressão? 
Alessandra Wajnsztejn: A criança aprende muito com a forma com que o adulto responde às ocorrências da vida. Se o adulto responde de forma ansiosa ou angustiada, a criança tende a aprender a responder à vida da mesma forma. Não podemos evitar que nossas crianças sofram estresse, mas podemos ser otimistas no sentido de acreditar que o estresse poderá não traumatizar a criança para sempre, e que ela poderá ter resiliência para superar estas fases. Podemos ajudar evitando muitas mudanças no cotidiano de nossas crianças em curto espaço de tempo. Por exemplo, não trocar com frequência de escola ou de moradia e evitar sobrecarga nas atividades extracurriculares, numa busca frenética de uma formação acadêmica precoce que, muitas vezes, acaba gerando um desapego da criança em relação às suas experiências escolares e reverte uma situação que ela deveria estar vivenciando com prazer

Medos infantis: como lidar?


Especialistas ensinam como ajudar seu filho a superar os temores mais comuns da infância

Medos infantis: compreensão, respeito e apoio ajudam as crianças a superá-los


A cena é clássica: ao colocar seu filho na cama, ele declara que não pode dormir ali, porque tem um monstro no armário. O que você faz? Mostra para ele que não tem uma criatura no guarda-roupa, ri e diz que ele já está muito grandinho para acreditar nestas coisas ou imediatamente deixa a criança se acomodar no seu quarto?
A segunda e a terceira opções estão fora de cogitação. Para lidar com os medos infantis, é preciso oferecer segurança à criança e respeitar o temor que ela manifesta. "Subestimar os medos é proibido. E desmoralizar a criança só piora", explica o psicólogo Bruno Sini Scarpato, de São Paulo, especialista em atendimento infantil.
É natural e esperado que as crianças sintam medo. Ele é um alerta de que algo ameaçador pode acontecer e evita que o ser humano corra riscos desnecessários. A ausência dele, em certas idades, é até preocupante: se uma criança não desenvolve o medo instintivo de altura, por exemplo, pode engatinhar até a beira da cama ou do sofá e cair.
A psicóloga Adela Stoppel de Gueller, coordenadora do setor de Clínica e Pesquisa do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientae, explica que entre os 3 e os 5 anos elas estão na fase natural dos temores. O medo de trovão, do escuro, de monstros ou de dormir sozinho são naturais e devem passar conforme a criança cresce e amadurece emocionalmente. Mas o papel dos pais é fundamental para facilitar este processo - ou para transformá-lo em um trauma difícil de superar.
Como ajudar seu filho
Respeito e apoio são importantes, mas não suficientes. Ao lidar com os medos do seu filho, você precisa ter coerência. Não pode dizer que o Homem do Saco não existe quando a criança chora à noite, mas na manhã seguinte falar em alto e bom som que o mesmo Homem do Saco vem pegá-la se ela não comer toda a comida.
Compreensão também é essencial. Mostrar que é normal sentir medo e que todo mundo tem os seus - inclusive você. "Conversar bastante com a criança é a melhor forma de traçar uma estratégia", defende Bruno Scarpato. E fique atenta para detectar o problema: muitas vezes, as crianças têm medo de expor seus sentimentos quando sentem medo. Se estão apavoradas por dormirem sozinhas, alegam que não estão com sono ou insistem em assistir a televisão até tarde, tudo para evitar a hora de dar boa noite. "Elas passam simplesmente a evitar a situação", explica Adela.

Foto: Joshua Hoffine
Foto de Joshua Hoffine, que tem uma série de imagens sobre medos www.joshuahoffine.com
Quando a criança é muito pequena, pode ser difícil reconhecer o que a assusta. Muitas vezes ela mesma não consegue definir, muito menos conversar sobre isso com os pais. Nesse caso, tente eliminar as possibilidades. Se ela se nega a ir para a cama, crie cenários diferentes até descobrir o problema. "Os pais podem questionar: 'e se deixarmos a luz acesa, tudo bem? E quando você dorme na casa da vovó? E se ficarmos aqui com você um pouquinho?'", sugere Patrícia Serejo, psicóloga da Super Infância, clínica de Brasília especializada em atendimento a crianças.
Desde que os pais demonstrem segurança, embarcar na fantasia também pode ser uma opção. Tem um monstro no armário? Deixar a criança correr para sua cama pode ser mais fácil, mas significa admitir que existe mesmo uma criatura no guarda-roupa. É melhor ajudar a criança a encarar o medo do que a fugir dele. Pegue seu filho pela mão, olhe o armário e diga que, por precaução, vocês vão trancá-lo - assim, se o monstro aparecer no meio da noite, vai ficar preso ali. Amenizar o medo infantil usando a própria imaginação da criança como antídoto pode ser uma boa saída. Assim como ler livros infantis com histórias de monstros que são vencidos por um herói ou os tradicionais contos de fadas, em que sempre há o lado ruim da história e o lado bom e corajoso.

Quando procurar ajuda?
Nem sempre é possível, ainda que com o apoio dos pais, tranquilizar uma criança que está sofrendo com temores excessivos. Nesse caso, é preciso procurar ajuda profissional. “Quando o medo for intenso a ponto de gerar um sofrimento grande na criança, ou quando ela estiver perdendo contato social, escolar ou lúdico por causa dos medos, procure um terapeuta”, diz Patrícia.
A linha que separa um medo natural de uma fobia permanente varia de criança para criança. O importante é observar mudanças bruscas de comportamento. Problemas físicos recorrentes, mudança de humor ou desinteresse por atividades que anteriormente eram exercidas com prazer podem indicar que o temor passou dos limites.
Quando a rotina da casa e de seus moradores precisa ser modificada, também é hora de procurar ajuda. "Se a criança precisa dormir com os pais todos os dias, passa a interferir no relacionamento do casal", exemplifica Bruno. Isso é um claro sinal de que a solução não cabe mais somente a eles.
As fases da criança e os medos mais comuns
Os temores de cada criança variam e podem estar associados a experiências particulares. Uma criança que cai da bicicleta e é levada para o hospital pode desenvolver medo de hospital, de bicicletas ou até de um objeto menor associado ao trauma - jalecos ou estetoscópios, por exemplo. Mas existem alguns medos comuns a cada faixa etária. Conheça-os abaixo.
- 0 aos 6 meses
As reações de medo são relacionadas a ruídos fortes ou perda de segurança.
- 7 aos 12 meses
A criança pode começar a estranhar pessoas. Também surge o medo de altura.
- 1 ano
Aparece o medo da separação, manifestado quando ela se distancia dos pais. Também pode aparecer o medo de se machucar.
- 2 anos
A criança teme ruídos fortes, como o de aspirador de pó, ambulância, trovão; continua o medo da separação dos pais; ela estranha crianças e situações desconhecidas, como ter de entrar numa sala escura (como um cinema ou teatro).
- 3 anos
Surge o medo do escuro; continua o medo separação dos pais; ela se assusta com máscaras ou rostos cobertos (palhaço, pessoas fantasiadas).
- 4 anos
A criança pode desenvolver medo de animais e de ruídos noturnos.
- 5 anos
Surgem os medos de "pessoas más" (ladrão, Homem do Saco).
- 6 anos
A fase é dos medos fantásticos: fantasma, bruxa, Bicho Papão. Também costumam aparecer o medo de dormir sozinho e da morte.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Origem do Dia das Mães


Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americanaAnna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.
No Brasil, o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros CâmaraCardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial daIgreja Católica. - Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra
Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.
Em Israel o dia da mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o dia da família em Fevereiro.


Projeto Musicas do Brasil

A meta que devemos buscar como exposto em trabalhos, é uma educação musical comprometida com a democratização do acesso ao saber, à cultura e à arte. Para tal é necessário uma pratica pedagógica que, promovendo uma compreensão progressiva da linguagem musical a partir de sua concreticidade sonora, supere os limites do modelo “conservatorial”. Dentro de um projeto de democratização do acesso à cultura, consideramos produtivo enfocar o ensino de música enquanto um contínuo processo de musicalização, isto é, um processo voltado para o desenvolvimento dos esquemas de percepção, expressão e pensamento necessário à apreensão da linguagem musical como uma linguagem significativa.
São imprescindíveis, alternativas metodológicas que nos permitam, atendendo às condições diferenciadas da realidade com que trabalhamos, realizar esse projeto educacional, traduzido em objetivos mais imediatos. A meu ver, a função da metodologia é justamente esta: sustentar uma pratica pedagógica que adeque os objetivos aos limites de cada situação pedagógica concreta.
Não se trata, aqui, de adotar um método de educação musical, elegendo previamente uma proposta pedagógico-metodologica e sim alternativas metodológicas, aliadas ao domínio de conteúdos, mas não é possível, a meu ver, dispor de um conteúdo que independa das “situações pedagógicas reais, com suas exigências concretas, suas dificuldades e positividades”.
A música faz parte do cotidiano do individuo. Ela dá identidade ao grupo de amigos, é companheira nos momentos de solidão e ajuda a moldar atitudes e comportamentos.
Mas... Que tipo de musica é essa? Quem a compôs? Essas e outras dúvidas sempre ficam na curiosidade, quando as ouvimos na radio ou televisão. E nós somos os receptores desses produtos sonoros. A escola desempenha o papel de desenvolver a cultura musical do aluno, estabelecendo relações com grupos musicais (folclóricos ou não), participando de eventos de cultura popular, shows, concertos e festivais. Nessa idade devemos ter contato com uma grande variedade musical para ampliar nosso repertorio.


Principal Objetivo

¯Desenvolver a percepção auditiva e memória musical;

¯ Pesquisar, explorar, compor e interpretar sons de diversas naturezas e procedências;

¯ Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais do país;

¯ Estabelecer relações entre a música feita na escola, as veiculadas pela mídia e as que são produzidas localmente;

¯ Conhecer usos e funções da música em épocas e sociedade distintas;
Para iniciar este trabalho faremos uso de 40 músicas feitas para as crianças. As mesmas, serão utilizadas nas aulas de música, para trabalhos com:

¯ Apoio com a Bandinha Rítmica;

¯ Exemplo para outras composições;

¯ Releitura Musical;

¯ Repertório de Flauta – Doce (dependendo da dificuldade da melodia);

¯ Estudo dos compositores;

¯ Estudo e diferenciação dos Ritmos;

¯ Apoio ao projeto: Regiões do Brasil -2008 


São Elas

1- Palavra Cantada pra Cantar

2- África

3- Ciranda

4- Gramática

5- Cultura

6- A Pulguinha

7- Ana Maria

8- Pomar

9- Aniversário

10- A lagartixa queria ser jacaré

11- Não confunda

12- eu era assim

13- Giroflê Giroflá

14- Tangolomango

15- Canções do Brasil: Bahia

16- Canções do Brasil: Rio de Janeiro

17- Canções do Brasil: Pernambuco

18- Canções do Brasil: Mato Grosso do Sul

19- Canções do Brasil: Goiás

20- Canções do Brasil: Minas Gerais

21- Canções do Brasil: Roraima

22- Canções do Brasil: Espírito Santo

23- Canções do Brasil: Mato Grosso

24- Canções do Brasil: Sergipe

25- Canções do Brasil: Paraíba

26- Canções do Brasil: Tocantins

27- Canções do Brasil: Pará

28- Canções do Brasil: São Paulo

29- Canções do Brasil: Rio Grande do Sul

30- Canções do Brasil: Amazonas

31- Canções do Brasil: Alagoas

32- Canções do Brasil: Rio Grande do Norte

33- Canções do Brasil: Rondônia

34- Canções do Brasil: Acre

35- Canções do Brasil: Piauí

36- Canções do Brasil: Ceará

37- Canções do Brasil: Paraná

38- Canções do Brasil: Maranhão

39- Canções do Brasil: Santa Catarina

40- Canções do Brasil: Amapá