terça-feira, 23 de agosto de 2011

Como cuidar de seu filho quando ele tiver um pesadelo...

Relação mãe-criança

 Relação Mãe-Criança


Essa relação, que se estabelece muito antes do nascimento da criança, ainda dentro do ventre materno, é um evento muito importante na organização da vida psíquica da criança. Por meio dessa relação, a criança vivencia suas primeiras experiências cognitivas, emocionais e também sua socialização.

A mãe, entendida como principal agente de cuidados, é elemento essencial para o desenvolvimento de muitos aspectos da criança, como sua percepção, seus pensamentos, sentimentos e até sua identidade.

Além disso, a criança, enquanto um ser independente, diferente e separado da mãe, participa ativamente dessa relação, uma vez que suas características (fofinha, gordinha, bonitinha, engraçadinha, cheirosinha, pequenininha, inocente, ingênua, espontânea) evocam na mãe comportamentos de responsabilidade e de cuidados, o que acaba por harmonizar e sincronizar a relação.

Quer dizer, na relação mãe-criança, a mãe realiza-se quando cuida, sente-se útil e importante, e a criança progride e desenvolve-se (realiza-se também) quando recebe a atenção e os cuidados da mãe. Esses ganhos mútuos estão presentes desde o início do desenvolvimento social da criança.

Ao refletirmos sobre a maternidade, é comum que nos venha à mente expressões como “instinto materno”, “coração de mãe” e ditados como: “ser mãe é padecer no paraíso”, ou “depois que filho tive, nunca mais barriga enchi”. Vejamos o que pode estar por trás dessas expressões e que acabam por influenciar nossos conceitos sobre a maternidade.

Entendemos por “instinto materno” algo inato e natural que faz com que as fêmeas de diferentes espécies, inclusive da espécie humana, tenham comportamentos de proteção e de afeto em relação a sua prole. Esses comportamentos podem ser observados claramente entre os mamíferos. Nós vemos e achamos uma gracinha a leoa lambendo seus leõezinhos. Nós vemos e achamos admirável a leoa combatendo um predador, como um leopardo, e morrendo em combate para proteger seus filhotes. E achamos que isso é algo natural e inerente do “ser mãe”. O que nos deixa intrigados e chocados são os casos de mães que fazem exatamente o contrário do que nos diz o tal “instinto materno”. Ficamos chocados com mães que abandonam seus filhos, que os negligenciam, que os maltratam, que os matam... O que será que acontece com essas mães? Onde está o instinto materno nesses casos?

Esses casos nos ajudam a afirmar que certamente a maternidade não é composta apenas por um elemento instintivo e natural. Muitos outros aspectos estão envolvidos na experiência da maternidade e ouso dizer que a maior parte dos comportamentos que usamos para julgar se uma mulher é uma boa mãe são comportamentos aprendidos e não inatos ou instintivos.

Isso quer dizer que nós aprendemos a ser boas mães. Como é que nós aprendemos? Na prática, na lida diária com nossos pimpolhos, observando o comportamento de outras mães, ouvindo e lendo histórias sobre a maternidade, conversando com nossas próprias mães, tias, avós... Aprendemos a partir do apoio social dos nossos amigos e dos nossos familiares, das dificuldades que aparecem no dia a dia e que nos obrigam a nos renovarmos, a nos reciclarmos, a nos modificarmos.

Então, o instinto materno certamente existe e exerce grande influência sobre nossos comportamentos de cuidado e de proteção em relação aos nossos filhos. No entanto, nossa relação com nossos filhos vai muito além dessa esfera “natural”. Nossa relação sofre influência marcante da cultura, do ambiente social, religioso, financeiro, da nossa saúde física e mental, do nosso acesso a educação, lazer, trabalho, descanso, dignidade, reconhecimento...

Uma mãe que é desvalorizada socialmente, que sofre cronicamente com dificuldades financeiras ou dificuldades emocionais, que não tem apoio na família, que sofre maus-tratos do marido, que não tem acesso a educação, nem à saúde, nem ao lazer, tem mais chance de ter o “instinto materno” diminuído, anulado ou até abolido.

Agora vamos falar da expressão: “coração de mãe”. Como é o coração de uma mãe? É diferente de outros corações? Nós tendemos a pensar que sim. Quando pensamos na mãe, geralmente associamos a ela a característica de ser fonte permanente de amor, um amor incondicional, que tudo perdoa. O coração de mãe é enorme e abriga muitos filhos. O coração de mãe é acolhedor, quentinho, aconchegante, confortável. Nós sempre vamos encontrar amor, nutrição, carinho e segurança nesse espaço mágico que é o “coração de mãe”. Talvez essa idéia derive da segurança que cada um de nós um dia vivenciou no útero materno...

O paradoxo é que esse coração cheio de amor maternal compõe uma mulher que não é apenas mãe. Essa mulher é esposa, é tia, é profissional, é irmã, é filha também. Portanto, nós, mulheres e mães, temos coração de mãe e vários outros corações dentro do peito: coração de esposa, profissional, irmã, tia, filha... E no peito de uma mulher não existe só amor, mas outros sentimentos como vergonha, raiva, tristeza, culpa, medo, ansiedade, paixão... O que quero dizer é que a mãe que cuida, que abraça, que acolhe, que alimenta e protege também esbraveja, também grita, também chora, também precisa de colo e de proteção. Porque a mãe é humana, simplesmente humana. Nós não ganhamos super-poderes quando nos tornamos mães, embora para a criança possamos ocupar o lugar de heróis. O importante é que na relação mãe-criança, a mulher não permita que seu coração se transforme apenas em “coração de mãe”. No peito da mulher deve haver espaço para baterem os outros corações. Isso é saudável psicologicamente para a mulher e, por isso, extremamente importante para a relação que a ela vai estabelecer com a criança. Mães bem estruturadas psicologicamente contribuem para o bom desenvolvimento psicológico de seus filhos.

Agora os ditados: “ser mãe é padecer no paraíso”, ou “depois que filho tive, nunca mais barriga enchi”. Pode parecer estranho, mas esses ditados denunciam o enorme valor que a nossa sociedade dá ao sofrimento da mulher e ao seu sacrifício. Em outras palavras, vale mais quem sofre mais. Vejam só: ser mãe é padecer no paraíso... quer dizer, ser mãe é sofrer... mas com alguma compensação. E, se não houver o padecimento, talvez não haja acesso ao paraíso. Desse modo, a maternidade é pintada como algo inerentemente sofrido, a partir do qual se alcançará o júbilo, a alegria, a felicidade... O ditado “depois que filho tive, nunca mais barriga enchi”, também fala desse padecimento. Ou seja, eu sofro, eu me sacrifico pelos meus filhos e isso é inerente à tarefa de ser mãe.

Pensando sobre isso, e associando essas idéias à minha própria experiência como mãe e ainda à minha experiência como terapeuta infantil (eu converso com muitas mães), eu percebo que a maternidade envolve sim prazer e sofrimento. Nunca encontrei uma mãe que dissesse que a maternidade só lhe trouxe prazer, sem nenhum nível de sofrimento! Por outro lado, já encontrei mães que relatam que o sofrimento que está presente na relação mãe-criança é muito maior que o nível de prazer... Nesses casos, geralmente, há que se intervir na relação, observar o que é possível fazer para, ao menos, equalizar o prazer e o sofrimento...

De fato, ser mãe exige muito da gente... A criança exige tempo, dedicação, dinheiro... Ela exige disposição física e mental, 24 horas por dia, sem folgas! E isso pode nos deixar cansadas, algumas vezes exaustas, porque, como falamos antes, além de sermos mães, executamos outros papéis, que exigem de nós muita disposição também! Então, uma tarefa importante da mãe na relação mãe-criança é administrar seus níveis de prazer e sofrimento, procurando manter um equilíbrio entre essas duas forças, nutrindo-se de situações agradáveis com a criança, situações onde mãe e criança possam se divertir, brincar, amar, estudar, conhecer, elogiar, respeitar, compartilhar bons sentimentos... Nutrindo o prazer, o padecimento diminui.

Alguns autores da psicologia assumem que a mulher executa duas grandes tarefas como mãe: a primeira é estabelecer uma unidade com seu filho de forma harmônica; a segunda é dissolver essa ligação, de forma igualmente harmônica, posteriormente. A relação mãe-criança é marcada por um envolvimento intenso entre esses dois elementos, ou seja, mãe e criança estão sempre envolvidas uma com a outra, mesmo quando estão separadas fisicamente. No entanto, é necessário que haja espaço nessa relação para o “des-envolvimento”, tanto da mãe quanto da criança.

Ao longo da relação com a criança, e nesse processo de ligação e desligamento, as tendências instintivas de cuidado, tão importantes quando a mãe relaciona-se com seu bebê, transformam-se em ternura maternal. A agressividade, necessária para afastar predadores, no caso da espécie humana transforma-se em atividade protetora. Além disso, a necessidade que todos temos de sermos amados é satisfeita nessa relação: mãe-amor-criança, que se retroalimenta.

Dessa forma, podemos dizer que a experiência de ser mãe é com certeza a mais transformadora na vida de uma mulher. E nós merecemos um dia para comemorar essa transformação não só por que nos sacrificamos ou padecemos, como dizem os ditados, mas porque somos fortes, guerreiras, sensíveis, amorosas, protetoras... Por que buscamos conhecer nossos filhos, respeitá-los, estimulá-los em suas boas inclinações, corrigí-los nas más inclinações. Merecemos comemorar o dia das mães porque, quando nos tornamos uma mãe, nascemos novamente, junto com nossos filhos!

Então, queridas mamães, um feliz e abençoado dia das mães para nós! Parabéns pela coragem, pela persistência e pelo amor que nos faz tão importantes na vida do nossos filhos!

Yvanna A. Gadelha Sarmet
Super Infância Psicologia Infantil
Maio/2008

Eduardo e Mônica (o filme)

Pião humano - play top




Os melhores brinquedos normalmente não são os mais tecnológicos ou mais caros, e sim os que nos permitem uma ampla variedade de interações, multiplicando as brincadeiras… e a diversão, claro. Eu imagino só o que faria se eu tivesse um Play Top como esse quando era criança (ou se fizessem um do meu tamanho agora). Você pode girá-lo como um peão, virá-lo de ponta-cabeça e brincar de casinha, fazer de conta que se está em um barco, ou no topo de um castelo, ou num disco-voador, ou… Tantas possibilidades! E todas elas tão divertidas!

O Play Top mede 80cm de diâmetro e é indicado para crianças acima de 3 anos. À venda na Great Little Trading Co. por £38.

Fonte: http://www.objetosdedesejo.com/

MÚSICA, DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO: PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

DOCENTE: VIVIANE LOURO (com participação do elenco da Trupe do Trapo)
 
OBJETIVO: Instrumentalizar professores de música ou interessados para atuarem com alunos especiais em suas práticas pedagógicas;
 
CONTEÚDO: bases neurológicas da aprendizagem musical; psicomotricidade, música e inclusão; aspectos pedagógicos das deficiências; adaptações para aulas de musicalização; criação de atividades especializadas; estratégias para aulas de teoria para alunos especiais; (estágio de 12 horas com alunos com todos os tipos de deficiências)
 
CARGA HORÁRIA: 40 horas
 
LOCAL: Escola Latitude - Vila Mariana - SP.
 
VEJAM AS INFORMAÇÕES COMPLETAS NO SITE: www.musicaeinclusao.com.br

A importância do sono em nossas vidas


O que é o sono?

Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período nosso organismo realiza funções importantíssimas com consequências diretas à saúde como o fortalecimento do sistema imunológico, secreção e liberação de hormônios (hormônio do crescimento, insulina e outros), consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da musculatura.

Qual é a real importância do sono?

Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas. O que nos aconteceria se não dormíssemos?
Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.

É verdade que crescemos enquanto dormimos ?

Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico. Quais são as principais interferências ao sono?
As interferências ao sono poderiam ser classificadas em externas e orgânicas. Como exemplos de interferências externas poderíamos citar os trabalhos noturnos ou turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários (em casos de viagens), as pessoas chamadas de corujas (que possuem mais energia ao entardecer!) e as chamadas de cotovias (deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do tempo!). Para exemplificar interferências orgânicas podemos citar o ronco, a apnéia (freqüentemente associada ao ronco), a insônia, a narcolepsia (sonolência diurna excessiva), o bruxismo (ranger de dentes) a síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico.

O que é apnéia?

A apnéia é o fechamento (colabamento) da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma (por isso freqüentemente está associada ao ronco) com conseqüente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos e até mesmo causar a morte súbita! Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes! Você é capaz de imaginar como a pessoa levanta no dia seguinte?
O ronco e a apnéia podem ser evitados? Algumas providências podem ser tomadas como desde um posicionamento correto na cama à eliminação do hábito de tomar bebidas alcoólicas antes de dormir. A perda de peso pode eliminar depósitos de gordura na região do pescoço que são prejudiciais à passagem de ar, mas, alguns casos persistem e necessitam de tratamento. O que pode ser feito nesses casos?
A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes. Atualmente, está disponível a opção pelo uso do DAR (dispositivo anti ronco) que é um aparelho odontológico usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o aparelho possui contra indicações e um exame clínico inicial deve ser feito.

Veja algumas dicas para melhorar a qualidade do seu sono:
1. Antes de tudo, durma em um local confortável, fresco, escuro e silencioso. As alterações de ruído, de luz e de temperatura podem atrapalhar o sono;
2. Prepare-se para dormir. Crie seus próprios rituais como a meditação, o relaxamento, a oração ou outra técnica de controle da tensão. Anote em um caderno todos os seus problemas antes de dormir. Não vá para a cama com eles! Isso funciona como um santo remédio para muita gente;
3. Evite olhar o relógio a cada vez que acordar: este hábito pode piorar uma eventual noite de insônia;
4. Pratique exercícios regularmente, pois isso melhora as condições do organismo. Mas procure fazer ginástica até duas horas antes de se deitar;
5. Não durma com fome. Uma boa dica é beber um copo de leite morno antes de ir para a cama: o leite é rico em triptofano, que é um precursor da serotonina - substância envolvida no processo de sono;
6. Faça apenas refeições leves à noite. A partir dos 16 anos, a capacidade digestiva de nosso organismo começa a diminuir e uma digestão difícil atrapalha terrivelmente o sono;
7. Use a cama apenas para dormir, e não para ver televisão, ler ou jogar videogame, pois esses hábitos são desfavoráveis ao sono;
8. A melhor posição para dormir é de lado, com as pernas ligeiramente flexionadas e um travesseiro não muito alto apoiando o rosto. Não se esqueça de colocar uma almofada entre as pernas na altura dos joelhos. A densidade correta do colchão é fundamental!
9. Se estiver numa noite de insônia, não fique na cama forçando o sono. Levante-se, procure alguma atividade e só retorne quando sentir sono;
10. Cuidado com líqüidos antes e, até mesmo, durante a noite, pois a necessidade de urinar irá interromper a seqüência do seu sono.
fonte:http://www.abcdasaude.com.br

Para que os pequenos aprendam a dormir, ela explica que é necessário rotina, ajuste de horários e paciência, muita paciência.

 Veja 14 dicas infalíveis.

1 - O ritual começa no fim da tarde, por volta das 18h: é hora de desacelerar

2 - Ofereça o jantar por volta desse horário ou três horas antes de a criança ir para a cama. Se os pais não estiverem em casa, outra pessoa pode tomar conta da tarefa. No caso dos bebês, a última mamada deve ser perto das 23h

3 – Evite deixar que as crianças assistam a desenhos de terror ou drama à noite ou joguem games com o mesmo tema. O ideal é que computador e TV não façam parte da mobília do quarto delas

4 – Duas horas antes da hora da criança dormir, desligue a televisão ou o computador. Em vez disso, que tal brincar com ela?

5 - Melodias tranqüilas preparam a criança para dormir. Na hora do sono, porém, desligue o aparelho. Ela precisa de um ambiente calmo, sem barulho

6 – Antes de ir para o quarto, um banho morno ajuda a relaxar

7 - Se eles tiverem fome antes de dormir, ofereça comidas leves, como um leite com biscoito ou barras de cereal

8 - A leitura é um bom hábito para toda a família, antes de dormir. Acalma os pequenos e ainda aproxima pais e filhos

9 – Depois, deixe as crianças no quarto, seja na cama ou no berço, sozinhas. Se reclamarem, os pais podem ficar por ali até que peguem no sono, mas nada de colo. A presença transmite segurança e, como tempo, elas vão aprender a adormecer sem vocês por perto

10 – O ambiente deve ser silencioso, escuro e fresco

11 - Além de dar segurança à criança que tem medo de escuro, a luz de cor azul tem efeito calmante. Mas para as que não se importa, o melhor é apagar todas as luzes

12 – Outra coisa que deixa os pequenos mais tranquilos é o chamado objeto de transição, que pode ser um boneco de pano, bicho de pelúcia ou uma fralda

13 - Um beijo de boa-noite simboliza que o dia acabou

14 - Essa rotina deve ser seguida diariamente. O ideal é que as crianças sejam colocadas para dormir e acordem sempre no mesmo horário.

fonte:http://kednagislen.wordpress.com/2010/01/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Outros brinquedos folclóricos

5 MARIAS



Introdução a Como jogar cinco-marias

Cinco pedrinhas ou saquinhos cheios de arroz são o material necessário para a brincadeira conhecida como Cinco-marias. Este é o nome dado ao jogo em que os participantes lançam saquinhos ou pedrinhas para o alto e têm de apanhar outras do chão. Há variações de regras e etapas, mas são comuns o número de peças (cinco) e os lançamentos para o alto.


Nomes
O jogo tem vários nomes ao redor do país: três marias, jogo das pedrinhas, nente, belisca, capitão, liso, xibiu e epotatá (em tupi, quer dizer “mão na pedra”), jogo do osso, onente, bato, arriós, telhos, chocos e nécara.



Onde se joga: Pode ser jogado no chão, em uma mesa ou em outra superfície plana, como uma cama.

Material necessário:
Cinco saquinhos ou pedrinhas pequenas e de tamanhos parecidos (aprenda a fazer seu próprio kit). Pode ser jogado no chão, em uma mesa ou em outra superfície plana, como uma cama.

Jogadores: Pode ser jogado individualmente ou em pequenos grupos.

Como é o jogo

O jogo tem diferentes fases e regras, com graus de dificuldade maiores ou menores, que variam de acordo com a região do país.

A idéia principal é jogar um saquinho para cima, pegar um dos que estão no chão e pegar novamente o que está no ar sem deixá-lo cair. Importante: você não pode encostar nas outras peças enquanto faz isso.

Regras gerais
Joga uma pessoa por vez. Se errar, perde a vez para o próximo. Quando o outro errar ou chegar ao fim do jogo, o primeiro volta a jogar de onde parou.

Para decidir quem começa, os jogadores tiram a sorte.
O jogo cinco-marias pode ser jogado de várias formas. 

Formas de jogar

Veja algumas formas de brincar de Cinco-marias.

Com uma mão só

Pegando do chão
  1. Espalhe os cinco saquinhos (ou pedrinhas) no chão. O melhor jeito é jogá-los para cima e deixar cair de qualquer jeito, sem que fiquem muito longe um do outro.
  2. Escolha um saquinho, jogue-o para cima e pegue outro do chão com a mesma mão. Você precisa ser rápido o bastante para conseguir pegar o primeiro na volta.
  3. Jogue os que estão na mão para o alto e, sem deixá-los cair, tente pegar mais um. Continue até que esteja com os cinco na mão.
  4. Agora que conseguiu, tente fazer diferente: em vez de pegar um saquinho por vez enquanto o que jogou para cima não cai, você tem que pegar mais de um por vez.
  5. Comece tentando pegar dois de cada vez. Lembre-se que não pode deixar cair nenhum dos que estão na mão enquanto pega os próximos. Conseguiu? Agora tente pegar dois saquinhos na primeira vez e três na segunda. Por fim: jogue um para cima e tente pegar os quatro restantes de uma vez só!


Jogando no chão
  1. A partir de agora, o jogo muda: em vez de começar com as cinco marias no chão, você começa com todas elas na sua mão.
  2. Jogue uma para cima, deixe as outras quatro caírem e pegue de novo a primeira. Recolha todas.
  3. Jogue uma para cima, deixe três no chão e pegue a primeira antes de cair. Você vai ficar com duas na mão. Jogue uma para cima, deixe uma cair e pegue a primeira de novo.
  4. Recolha as cinco para continuar. Agora, jogue uma para o alto e coloque no chão apenas uma por vez, até sobrar apenas uma.

Beijinho
  1. Para deixar a brincadeira mais divertida, repita a primeira fase (Pegando do chão), só que, cada vez que pegar um saquinho do chão, você precisa dar um beijinho nele antes de capturar a que lançou para o alto.



Zigue-zague
  1. Coloque três saquinhos no chão em linha reta, com uma certa distância entre eles.
  2. Jogue um para cima e dê toquinhos na que sobrar fazendo com que ela percorra um zigue-zague em torno das que estão alinhadas, sem encostar nelas (nem com o saquinho nem com a mão).


Entre muitas outras....

Para mais sugestões de como jogar 5 Marias, acesse: 

http://criancas.hsw.uol.com.br/cinco-marias2.htm




Veja também: http://ateliedouniverso.blogspot.com/2011/07/jogo-das-5-marias.html  e adquira seu jogo!

O pião entrou na roda ....

Essa semana, o "personagem" da vez nas aulas, foi o pião!!!

Com vários tipos diferentes (plastico, madeira, com barbante, com fita, pião sonoro e o pião luminoso), fizemos uma grande roda, onde todos puderam manuseá-lo e opinar qual preferiam....

Cantamos e tocamos a música: " O pião entrou na roda", é muito prazeroso ver que as crianças aprendem a gostar de algo tão simples e tão barato, pois muitas delas, preferiram o pião de plástico, que vende em lojas de R$ 1,99.

Fica ai a dica!!!











Fotos tiradas do site Google - imagens.

Folclore


Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendascontosprovérbioscanções,dançasartesanatojogosreligiosidadebrincadeiras infantis, mitosidiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
UNESCO declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.
Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet. Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.



Características do fato folclórico


Para se determinar se um fato é folclórico, segundo a UNESCO, ele deve apresentar as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação coletiva,.



  • Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
  • Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
  • Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
  • Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordelbrasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.
Pode-se acrescentar a esses o critério da espontaneidade, já que o fato folclórico não nasce de decretos governamentais nem dentro de laboratórios científicos; é antes uma criação surgida organicamente dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade. Mesmo assim, em muitos locais já estão sendo feitos esforços por parte de grupos e instituições oficiais no sentido de se recriar inteiramente, nos dias de hoje, fatos folclóricos já desaparecidos, o que deve ser encarado com reserva, dado o perigo de falsificação do fato folclórico.
Também deve ser regional, ou seja, localizado, típico de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similares possam ser encontrados em países distantes, quando serão analisados como derivação ou variante.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.



PARLENDAS



O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Fui à feira
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
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Uma pulga na balança
Deu um pulo
E foi a França
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Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
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Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
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Tá com frio?
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração

Cantigas de Roda - Cirandas
O que são as cantigas de roda, cirandas, músicas infantis, exemplos, folclore brasileiro,
caranguejo peixe é, atirei o pau no gato, capelinha de melão, escravos de Jó, ciranda cirandinha


Introdução 
As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Alguns exemplos de cantigas de roda:
Capelinha de melãoCapelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João! 
Caranguejo 
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gatoAtirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau! 
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
A canoa virouA Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar

Danças Folclóricas do Brasil
O que são 
danças folclóricas, coreografia, músicas, instrumentos musicais, história, principais danças, aspectos culturais


Introdução 
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.
Principais danças folclóricas do Brasil

Samba de Roda

Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.

Maracatu

O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros,indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).

Frevo

Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevousam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.

Baião

Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.

Catira

Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.

Quadrilha

É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.

Brincadeiras do Folclore
Principais brincadeiras do folclore brasileiro, jogos folclóricos, brinquedos do folclore


O que são
Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.

A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.

Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:

Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos). 
Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa  ter que fazer o mesmo.
Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base. 
Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.
Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.