sexta-feira, 30 de julho de 2010

Concerto Matinal, entrada franca

Saiba Mais! Leonardo da Vinci

Recebi hoje o exemplar número 35 da Revista Saiba Mais, e para minha surpresa, e satisfação (pois tenho um trabalho a ser realizado com meus alunos este semestre), o tema desta vez é a vida e obra de Leonardo da Vinci!!! Com passatempos, curiosidades, quadrinhos, ainda há uma Mônica Lisa para Recortar e Brincar!
Já nas bancas... 

Problemas na escola vêm de casa?

Estudo revela que os tipos de problemas apresentados na escola pelas crianças estão diretamente ligados à dinâmica familiar


Ambientes familiares pouco equilibrados prejudicam o comportamento das crianças fora de casa. Mas um recente estudo da Universidade de Rochester, em Nova York, procurou explicar como são estes efeitos. Os pesquisadores dividiram as famílias infelizes em dois grupos: de um lado, ficam as famílias frias e controladoras e, de outro, aquelas conflituosas e intrometidas.
Foto: TV Globo/Renato Rocha Miranda
"A Grande Família" retrata confiança e respeito: modelo de família coesa
Nos três primeiros anos de escola, as crianças que convivem com o primeiro grupo – as famílias frias – têm cada vez mais problemas, que vão de comportamentos agressivos a depressão e alienação. Já o segundo grupo – famílias intrometidas – causa ansiedade e afastamento nos pequenos. “Famílias podem servir de apoio para crianças que entram na escola – ou podem ser fontes de estresse, distração e comportamentos inadequados,” declarou Melissa Sturge-Apple, coordenadora da pesquisa e professora-assistente de psicologia da Universidade de Rochester, ao site da instituição.

Com duração de três anos, o estudo examinou padrões em 234 lares que tinham filhos de 6 anos de idade e identificou três perfis de famílias: uma feliz (chamada de coesa) e duas infelizes (classificadas em não-comprometidas ou entrosadas).

Dá para reconhecer as coesas por suas relações harmoniosas, calor emocional e papéis firmes, porém flexíveis, para pais e crianças. Um exemplo deste tipo de relação é a família de Lineu e Nenê no seriado “A Grande Família”. Apesar dos problemas, eles estão sempre prontos para ajudar os filhos e têm muito amor e respeito um pelo outro.

Famílias disfuncionais

Foto: TV Globo/ Divulgação
Marta é assombrada pela filha em "Páginas da Vida": mãe controladora e fria é característica da família não-comprometida, que leva crianças à agressividade
Uma família entrosada pode estar envolvida emocionalmente e demonstrar carinho, mas também apresentar níveis altos de hostilidade, intromissão destrutiva e pouca percepção da família como um time. O filme “A Sogra”, com Jane Fonda e Jennifer Lopez, mostra uma mãe que ama o filho e se sente no direito de atrapalhar seu noivado para não perdê-lo – esta é uma família entrosada. Durante o estudo, os filhos vindos deste tipo de família entraram na escola com comportamentos parecidos aos de famílias coesas, mas com o tempo passaram a apresentar níveis altos de ansiedade e sensação de solidão e alienação. 

Já as famílias não-comprometidas são marcadas por relacionamentos frios, controladores e distantes. Um caso que ilustra este tipo de família é o de Marta (Lília Cabral), a fria mãe de Nanda na novela “Páginas da Vida” (2006). Ela desaprovou a gravidez da filha e rejeitou a neta com síndrome de Down. Crianças vindas destes tipos de família começam a vida escolar com níveis altos de agressividade e maior dificuldade para aprender e cooperar com as regras da classe – e este comportamento destrutivo cresce à medida em que as crianças avançam na escola. “Frieza geralmente gera depressão, que pode ser externada com agressividade. É como se a criança estivesse se vingando dos pais através da escola”, explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf.

Trabalhar em equipe

Para chegar a estas conclusões, os psicólogos analisaram como os pais se relacionavam entre si, notando se havia agressividade e distanciamento, e observando suas habilidades de trabalhar como uma equipe na presença da criança. Os cientistas decodificaram a disponibilidade emocional dos pais em relação aos filhos, se ele ou ela elogiava e aprovava ou simplesmente ignorava os pequenos durante atividades compartilhadas. Os observadores também perceberam como a criança se dirigia ao pai e à mãe, notando se as tentativas de se aproximar deles eram breves e superficiais ou sustentadas e entusiasmadas.

Os autores do estudo enfatizam que outros fatores, além de família desestruturada, podem levar a comportamentos problemáticos na escola. Vizinhanças violentas, escolas despreparadas e traços genéticos também determinam se as crianças terão ou não dificuldades no aprendizado.

Resistir ao retorno pode ser só uma manha passageira ou indicar situações mais graves. Para cada caso, há uma recomendação











É hora de dar adeus aos dias de folga e voltar à rotina com aulas, tarefas de casa e trabalhos escolares. Algumas crianças estão com saudades dos colegas e das atividades, mas outras não podem nem ouvir falar em volta às aulas sem ter uma dor de barriga instantânea. Como os pais podem lidar com a criança que resiste a voltar das férias?
O primeiro passo é descobrir o que esta resistência quer dizer. "O 'não quero ir para a escola' pode ter vários sentidos", alerta a psicoterapeuta Ana Gabriela Andriani, doutora em Psicologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Pode ser apenas uma recusa natural e passageira à ideia de voltar a acordar cedo, ter menos tempo para brincadeiras e mais responsabilidades - do mesmo tipo que qualquer adulto sente ao terminar as férias e encarar a volta ao trabalho.
Outras vezes a resistência se apresenta mais constante, tendo aparecido inclusive antes das férias. Nesse caso, o motivo pode estar escondido em uma mudança na rotina escolar: troca de professora, de classe ou de escola ou até mesmo ameaças de bullying. "O diálogo com a escola é fundamental", define Ana Gabriela. Só assim os pais podem entender se a resistência à volta às aulas é só manha ou se esconde algum problema mais sério.
A pura e simples manha, aliás, também pode ser acolhida. Afinal, quem é que gosta, seja adulto ou criança, de voltar das férias? "Acolher a manha não significa permitir que a criança não volte para a escola", diz Ana. Basta conversar com a criança e explicar que esta preguiça é natural, que todos sentem, mas que nem por isso podemos ficar em casa para sempre.
João David Cavallazzi Mendonça, psicoterapeuta familiar, concorda. "Precisa dar à criança o direito de sentir preguiça e sentir vontade de nao acordar - embora isso não signifique em absoluto que ela vá poder dormir até tarde e faltar às aulas".
Agendas lotadas
Não querer voltar para a escola pode ser um alerta para um problema muito comum entre as crianças de hoje: o excesso de atividades extracurriculares impostas pelos pais. A garotinha que faz balé às terças e quintas, natação às quartas e sextas e piano às segundas e sábados certamente vai sentir muita falta de um mês em que teve tanta tempo livre - um verdadeiro artigo de luxo para ela.


Dicas práticasOs pais se esquecem de que tempo livre, para uma criança, significa tempo para brincar. E brincar é essencial. "A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo, da criatividade. A criança precisa de tempo para ser criança", ressalta a psicoterapeuta.


Para que a transição da rotina seja o mais suave possível, João sugere que os pais estabeleçam uma mudança gradual. Se a criança está dormindo mais tarde e acordando mais tarde, que tal, alguns dias antes do retorno à escola, já colocá-la mais cedo na cama - e acordá-la mais cedo também? O ideal é aproximá-la ao máximo da rotina que volta em breve, tanto em horários de sono como nos de refeições.
Incluir a criança na preparação da volta às aulas é outra ideia. "Peça ajuda para lavar a mochila, preparar os uniformes, comprar o material de reposição", indica o psicoterapeuta. Vale também ler um trecho de um livrinho ou apostila que será solicitado no segundo semester - tudo para que seu filho vá se habituando com a presença destes elementos de volta ao seu dia a dia.


http://delas.ig.com.br/filhos/meu+filho+nao+quer+voltar+das+ferias+e+agora/n1237732143167.html

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Museus pelo BRASIL

CASA de Alfredo Andersen. Situada em Curitiba (PR), na Rua Mateus Leme, nº 336. No casarão de fins do séc. XIX onde viveu e morreu o pintor Alfredo Andersen, foi instalado em 1947 o Museu-Escola de Arte, que conserva pinturas e desenhos de Andersen e de alguns de seus melhores alunos, além de objetos pessoais do Pai da Pintura Paranaense.
CASA Museu de Portinari. Situada em Brodósqui (SP), na Praça Cândido Portinari, s/nº. A casa, erguida em 1916 pelos pais do pintor, foi tombada em 1969 pelo Governo do Estado e desde 1970 funciona como museu, conservando afrescos, têmperas, estudos e desenhos de Portinari, além de pincéis e outros objetos de seu uso pessoal. Destaca-se, na capela, uma têmpera com 11 figuras em tamanho natural.
CASA Pedro Américo. Situada em Areia (PB), na Rua Pedro Américo, nº 66. Fundada em 1943 e instalada na casa onde nasceu o grande pintor em 1843, conserva desenhos, caricaturas e pincéis do artista, além de um seu auto-retrato, executado aos 11 anos, e do óleo Cabeça de Cristo.
CASA de Vítor Meireles. Situada em Florianópolis (SC), na Rua Saldanha Marinho, nº 3. Na casa, onde nasceu em 1832 o célebre pintor Vítor Meireles de Lima, foi instalado em 1952 pequeno museu com algumas pinturas e desenhos do artista, em sua maior parte cedidos por empréstimo pelo Museu Nacional de Belas Artes.
CENTRO DE ARTE HÉLIO OITICICA.Criado no Rio de Janeiro em setembro de 1996, com a finalidade de preservar o acervo e a memória do artista plástico carioca Hélio Oiticica (1937-1980), está situado à Rua Luís de Camões, 68, próximo à Praça Tiradentes no centro antigo da cidade. Além de expor em caráter rotativo todo o acervo deixado pelo artista, organiza exposições temporárias de outros artistas, cursos, palestras e outras atividades culturais. A sede - um sobrado de 1.900 metros quadrados - possui oito galerias de exposição, reserva técnica, centro de documentação, biblioteca, livraria e restaurante.
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. Fundado em 12 de outubro de 1989 e funcionando na antiga sede do Banco do Brasil à Rua 1º de Março, zona central do Rio de Janeiro. No campo das artes visuais tem promovido importantes retrospectivas e mostras coletivas de ou sobre arte e artistas brasileiros, mas suas atividades abarcam todo o espectro da cultura - letras, teatro, cinema etc. O CCBB mantém biblioteca de 100.000 volumes e em caráter permanente a mostra O Brasil através da Moeda.
FUNDAÇÃO CASA FRANÇA-BRASIL. Criada em 12 de junho de 1990 para incentivar as relações e reforçar os vínculos culturais que desde o Séc. XVI têm existido entre a França e o Brasil. Tem realizado importantes exposições de artistas franceses e brasileiros, bem como mostras panorâmicas ou coletivas de arte antiga, moderna e contemporânea, como por exemplo Pintores-Viajantes, Missão Artística Francesa ou BR-80 Pintura Brasil Década de 80. Funciona à Rua Visconde de Itaboraí, zona central do Rio de Janeiro, em histórico prédio neoclássico projetado em 1820 por Grandjean de Montigny para sediar a Junta de Comércio, mais tarde Alfândega do Rio de Janeiro.
FUNDAÇÃO EVA KLABIN RAPAPORT. Instituída em janeiro de 1990 por Eva Klabin Rapaport (1903-1991) e aberta ao público, mediante agendamento de visitas, na casa em que viveu desde 1960 até morrer, à Avenida Epitácio Pessoa 2480, Lagoa, Rio de Janeiro. Abriga as cerca de 1.000 obras de arte de  diferentes gêneros, épocas, estilos e procedências, que formavam a coleção particular da instituidora, entre as quais pinturas, esculturas, mobiliário, têxteis, pratas, porcelanas, imagens religiosas etc. Entre as pinturas, em sua totalidade européias e com atribuições que estudos posteriores poderão ou não confirmar, figuram obras de Ysenbrandt, Tintoretto, Bernardo Strozzi, Jan Gossaert, Van Balen, Pissarro etc.
FUNDAÇÃO MARIA LUIZA E OSCAR AMERICANO. Constituída em São Paulo a 27 de março de 1974 por Oscar Americano de Caldas Filho e filhos em memória de D. Maria Luiza Ferraz Americano de Caldas, falecida dois anos antes, com o intuito de preservar o parque de 75 mil metros quadrados com a casa de 1.500 metros quadrados em que residiu o casal, à Avenida Morumbi 3700 - projetada em 1950 por Oswaldo Arthur Bratke - e a importante coleção de arte antiga e moderna referente ao Brasil nela abrigada, incluindo mobiliário, prataria, porcelanas, imagens, têxteis, condecorações, uma notável coleção de leques feitos na China para celebrar eventos luso-brasileiros e boa quantidade de óleos, aquarelas e desenhos de diversos autores nacionais ou estrangeiros relacionados ao Brasil Imperial, sem falar em oito óleos de Frans Post e nas telas de grandes artistas modernos como Guignard, Segall, Portinari e Di Cavalcanti. Em seu pequeno auditório a Fundação organiza regularmente concertos dominicais, cursos, recepções e conferências.
FUNDAÇÃO Museu Carlos Costa Pinto. Funciona na antiga residência do casal Costa Pinto, na Avenida Sete de Setembro, 389-391, Salvador, e abriga a antiga coleção de Carlos Costa Pinto, doada à Bahia por sua viúva, Dona Margarida de Carvalho Costa Pinto. A coleção foi aberta à visitação pública em 5 de novembro de 1969, e se compõe de mobiliário brasileiro, porcelana chinesa e européia, jóias, cristais e pratarias, havendo também pequeno acervo de pinturas brasileiras e estrangeiras dos Séc. XIX e XX.
MUSEU ANTÔNIO PARREIRAS. Na antiga residência do grande pintor Antônio Parreiras em Niterói, à Rua Tiradentes, 47. Foi criado em 24 de janeiro de 1941 e aberto à visitação pública no ano seguinte. Seu acervo abrange diversos originais do artista e da coleção de arte por ele reunida.
MUSEU ARQUIDIOCESANO DE MARIANASituado na Rua Frei Durão nº 49, em Mariana (MG). O museu, criado em 1961, funciona em prédio construído em 1770 para casa capitular, e pertence à Mitra Arquidiocesana de Mariana. Seu precioso acervo inclui pinturas religiosas setecentistas, inclusive de Manuel da Costa Ataíde.
MUSEU DE ARTE DA BAHIA. Situado no antigo Solar Cerqueira Lima, no Corredor da Vitória, em Salvador. Fundado em 1918, até 1930 funcionou como dependência do Arquivo Público, e de 1931 a 1937 esteve subordinado à Pinacoteca do Estado. Atualmente acha-se integrado à Fundação Cultural do Estado da Bahia. Seu riquíssimo acervo, constituído principalmente de obras de arte baianas, ou vinculadas à Bahia, compreende mobiliário, prataria, porcelana chinesa "Companhia das Índias", marfins, cristais, imaginária religiosa e uma notável pinacoteca, com importantes originais de pintores baianos como José Joaquim da Rocha, José Teófilo de Jesus, Bento José Rufino Capinam, Manuel Lopes Rodrigues, Presciliano Silva e muitos outros.
MUSEU DE ARTE BRASILEIRA. Criado em 1961 em São Paulo em dependência da Fundação Armando Álvares Penteado, à qual pertence, funcionando à Rua Alagoas, 903, naquela cidade. Seu acervo compreende notadamente pinturas brasileiras de artistas modernos, como Pancetti, Guignard, Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Malfatti, etc.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE NITERÓI. Fundado em 1996 e funcionando em Niterói no Mirante da Boa Viagem, a cavaleiro da histórica Praia da Boa Viagem, na Baía de Guanabara, berço da paisagem de ar livre brasileira. O edifício-sede, obra-prima de arquitetura, é um dos mais belos projetos de Oscar Niemeyer - que um dia o descreveu como "um apoio central e a arquitetura solta no espaço como uma flor". O acervo, exposto rotativamente, é integrado pela importante coleção de arte brasileira formada ao longo de 30 anos por João Sattamini Netto, abrangendo centenas de obras de artistas nacionais modernos ou contemporâneos ativos entre as décadas de 50 e 90. O MAC, subordinado à Fundação de Artes de Niterói, também organiza exposições temporárias, seminários e outros eventos.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE PERNAMBUCO. Criado por iniciativa de Assis Chateaubriand a 23 de dezembro de 1966, funcionando no velho "Aljube de Olinda", na Rua 13 de Maio em Olinda (PE). O prédio, do Séc. XVIII, foi mandado erguer pelo Bispo D. Francisco Xavier Aranha (falecido em 1771), e até ser transformado em museu abrigava a cadeia pública de Olinda. O acervo inclui pinturas de autores nacionais e estrangeiros, destacando-se entre os primeiros Pedro Américo, Teles Júnior, Visconti, Batista da Costa e Portinari.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Criado em 1963 com a doação, à Universidade de São Paulo, das 419 obras de arte nacionais e estrangeiras que integravam a coleção particular do industrial e mecenas paulista Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho, organizada em boa parte sob a orientação do famoso pintor italiano Alberto Magnelli. Ao núcleo inicial juntaram-se, no mesmo ano de 1963, as 1.236 peças oriundas do acervo do dissolvido Museu de Arte Moderna de São Paulo, as 19 que pertenciam em comum a Ciccilo e à sua ex-mulher Yolanda Penteado - entre elas o importantíssimo Auto-Retrato de Modigliani -, e os mais de 500 desenhos de Di Cavalcanti, por ele presenteados ao novo museu universitário, obras realizadas entre 1921 e 1952. Esse núcleo inicial seria engrossado, com o passar dos anos, por doações como a de Pola Resende e a mais recente de Theon Spanudis, aquisições e permutas, e hoje se transformou no mais importante acervo de arte do Séc. XX existente no Brasil, e possivelmente na América Latina. Desde sua criação o MAC-USP tem funcionado em instalações provisórias, ocupando área no último piso do Pavilhão das Bienais, no Parque Ibirapuera, bem como um espaço menor, inaugurado em 1984 na Cidade Universitária.

O acervo do Museu possui originais marcantes de célebres artistas estrangeiros, como Léger, Picasso, Chagall, De Chirico, Boccioni, Hans Arp, Matisse, Braque, Dufy, Marino Marini e muitíssimos outros, e exemplos notáveis de praticamente todos os principais artistas nacionais de 1922 a nossos dias, predominando a pintura, mas estando presentes os demais meios  expressivos em suas mais diversas técnicas. O MAC-USP organiza visitas guiadas, conferências e cursos; possui um Centro de Documentação e uma Fototeca , e em administrações recentes tem enfatizado a cooperação com a iniciativa privada. Também desde sua criação o Museu vem organizando importantes retrospectivas de artistas nacionais e outras exposições, bem como mostras destinadas a circular pelo interior do Estado e mesmo por outras unidades da Federação.

MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA. Criado em 1959 em Salvador e funcionando a princípio no foyer do Teatro Castro Alves, desde 1963 acha-se instalado no histórico Solar do Unhão, especialmente recuperado pela arquiteta Lina Bo Bardi, que foi também sua primeira diretora. Possui rico acervo, que inclui o Boi na Floresta, pintado em 1928 por Tarsila do Amaral, e ainda originais de Di Cavalcanti, Portinari, Pancetti, Bonadei, Flavio de Carvalho, Roberto Burle Marx, Antônio Bandeira, Cícero Dias, Djanira, Mabe, Volpi, Rebolo e muitos outros, além de exemplos significativos da arte contemporânea bahiana e brasileira e mesmo algumas obras de notáveis artistas estrangeiros, como Pettoruti, Henry Moore e John Piper. É ainda centro de criatividade de presença marcante no panorama cultural da capital da Bahia, com suas oficinas e ateliês.

MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO. Fundado em 1948 na então Capital da República por um grupo de personalidades, à frente o industrial e colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, que seria seu primeiro presidente. Teve inícios modestos, funcionando mornamente em dependências do Banco Boavista, não dispondo sequer de um acervo até que em 1951 Niomar Muniz Sodré Bittencourt se tornasse sua diretora executiva. Com o apoio inestimável do Correio da Manhã (de propriedade de seu marido, Paulo Bittencourt), Niomar iria em pouco tempo dinamizar a instituição, beneficiando-se do enorme prestígio de que na época desfrutava aquele matutino no Rio de Janeiro, no Brasil e mesmo no Exterior. Uma de suas primeiras providências foi mudar a sede, alojando-a entre os pilotis do Palácio da Cultura, em área cedida pelo Ministro Simões Filho e adaptada por Oscar Niemeyer. A nova sede foi inaugurada a 15 de janeiro de 1952, com uma exposição de grandes nomes da pintura brasileira, mais os premiados na recém-encerrada I Bienal de São Paulo.
A sede entre os pilotis era provisória; já em 1954 era lançada a pedra fundamental da definitiva, projeto de Afonso Eduardo Reidy, e em setembro de 1958, com a presença do Presidente Juscelino Kubitschek - outro grande incentivador da instituição -, era inaugurado o primeiro bloco, destinado a abrigar ateliês e oficinas de criatividade. A inauguração prioritária dos ateliês não era fortuita, antes demonstrando a filosofia do MAM/RJ, que buscou desde o início ser mais oficina que vitrina. O segundo bloco, disposto em três amplos andares e reservado às exposições, abriu-se em 1967; restava o terceiro, que incluiria um teatro, auditórios e salas para palestras e congressos, cursos e conferências.
Nessa monumental sede situada no Aterro da Glória foram realizadas inúmeras exposições de peso; o Museu, por outro lado, através de suas diversas oficinas e ateliês - orientados por nomes como Ivan Serpa, Fayga Ostrower, Edith Behring e outros - contribuiu decisivamente para a formação e o aparecimento de diversos artistas, sendo de justiça destacar a atuação do Ateliê de Gravura, berço de numerosos gravadores, alguns hoje de fama internacional. Mas também teve grande atividade a Cinemateca, e se criou um Instituto de Desenho Industrial, responsável pela organização de uma Bienal de Desenho Industrial. O acervo, por sua vez, chegou a reunir obras notáveis de autoria de alguns dos maiores nomes da arte do Séc. XX, ao lado de representativo grupo de originais de artistas brasileiros.
Na madrugada de 8 de julho de 1978, porém - em circunstâncias ainda mal explicadas -, um incêndio reduziu o acervo a cinzas, destruiu grande parte das instalações e pôs um ponto final a essa importante fase de realizações. Desde então, o Museu vem sobrevivendo graças à abnegação de alguns, em meio a periódicas crises que muito lhe abalaram a credibilidade. Em tempos mais recentes nova fase parece estar começando, depois que Gilberto Chateaubriand decidiu ceder à instituição, por um prazo inicial de cinco anos, prorrogável por segundo prazo de igual duração, sua importantíssima coleção de 2.500 obras de arte brasileira contemporânea, assim solucionando aquele que tem sido decerto o maior problema da casa: a falta de um acervo representativo.
MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO. Fundado a 15 de julho de 1948 por um grupo de personalidades do mundo artístico, social, intelectual e econômico de São Paulo, à frente Francisco Matarazzo Sobrinho, que seria também seu primeiro presidente. Funcionou a princípio no edifício dos Diários Associados, na Rua Sete de Abril, 230 (onde já se abrigava o Museu de Arte de São Paulo), inaugurando-o uma grande exposição, "Do Figurativismo ao Abstracionismo", organizada pelo crítico de arte Leon Degand, seu primeiro diretor artístico. Quase dez anos depois, em 1958, mudou-se para o Pavilhão Armando de Arruda Pereira, no Parque do Ibirapuera, onde desde 1955 funcionava a Bienal.
Em 1950, já sob a direção de Lourival Gomes Machado, coube ao MAM/SP organizar a representação brasileira à Bienal de Veneza, tendo sido essa a primeira vez em que o Brasil compareceu ao certame. Foi talvez em função de tal participação que nasceu, mais ou menos pela mesma época, a idéia da criação de uma Bienal no Brasil. Em 1951 surgia, efetivamente, a Bienal de São Paulo, que funcionou no Museu e seria organizada sob sua responsabilidade até 1961, porquanto em 1962 era criada a Fundação Bienal de São Paulo.
A Bienal foi a maior realização do MAM/SP, que além disso teve o mérito de organizar várias exposições de importância e de manter ateliês de criatividade responsáveis pela formação e aprimoramento de inúmeros artistas nacionais. No que respeita a acervo, constituído principalmente por doações de Francisco Matarazzo Sobrinho, incluía bons exemplos de arte moderna estrangeira e excelente seleção de artistas nacionais. Em 1963, todo esse acervo passou à Universidade de São Paulo, assim surgindo o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, com a conseqüente extinção do MAM/SP.
Da longa crise que se seguiu à doação, o MAM/SP somente ressurgiria em 1969, pelo esforço de alguns fundadores, passando a funcionar em sua nova sede, também no Ibirapuera, onde ainda se encontra. Nessa segunda fase de sua existência realizou igualmente notáveis exposições - a começar em 1975 pela grande Retrospectiva Di Cavalcanti e as mostras antológicas Panorama de Arte Atual Brasileira, consagradas, em cada edição, a um meio expressivo.
MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL. Criado a 29 de janeiro de 1954 e inaugurado em fins de 1957 com uma Retrospectiva Pedro Weingärtner, ocupa dependências do Teatro São Pedro, na Praça Marechal Deodoro em Porto Alegre (RS). No acervo, pinturas de Weingärtner, Oscar Boeira, Libindo Ferraz, Portinari, Iberê Camargo, Di Cavalcanti, Mabe, Scliar e inúmeros outros.
MUSEU DE ARTE SACRA DA BAHIA. Inaugurado em 10 de agosto de 1959, ocupa à Rua do Sodré, 25, em Salvador, o conjunto de igreja e convento erguido no Séc. XVII pelos Carmelitas Descalços de Santa Teresa e sua planta é atribuída ao arquiteto franciscano Frei Macário de São João. O prédio serviu aos carmelitas até 1837, quando passou a sediar, até 1953, o Seminário Arquiepiscopal da Bahia. Em 1958 o Convento era arrendado, por 60 anos, para  abrigar o Museu de Arte Sacra da Universidade da Bahia, criado por iniciativa do Reitor Edgard Santos. O riquíssimo acervo encerra bem poucos exemplos de  pintura, entre os quais originais de José Joaquim da Rocha e José Teófilo de Jesus.
MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO. Situado à Avenida Tiradentes, nº 676, em São Paulo, no Convento de Nossa Senhora da Luz, construído em 1774. Foi fundado em 29 de junho de 1970 por convênio entre o Governo do Estado e o Cardeal Arcebispo de São Paulo, e originalmente agrupou as coleções da Mitra Arquidiocesana e peças pertencentes ao Estado. Seu precioso acervo compreende imagens sacras, prataria religiosa, jóias, peças de  numismática, mobiliário, paramentos, missais e livros litúrgicos, marfins e uma  pequenina pinacoteca na qual se destacam retratos setecentistas de antigos prelados e personalidades de São Paulo, pintur
as coloniais anônimas e ainda originais de Simplício Rodrigues de Sá, Bento José Rufino Capinam, Benedito Calixto de Jesus (inclusive seu importante Naufrágio do Sírio), Jorge José Pinto Vedras, Paulo Rossi Osir, Emídio de Sousa, Anita Malfatti, Aldo Bonadei, Samson Flexor e José Antônio da Silva, entre outros.MUSEU DE ARTE DE SANTA CATARINA. Criado em 1949 com o nome de Museu de Arte Moderna de Santa Catarina, que trocou pelo atual em 1970. Funciona na Avenida Rio Branco, 160, Florianópolis (SC). No acervo, pinturas de Portinari, Pancetti, Volpi, Martinho de Haro, Djanira, Guignard e outros.

MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND. Desde 1927 sonhava Assis Chateaubriand com "uma casa de pintura e escultura, para formar o interesse de nossa gente pelas artes plásticas". Apesar do apoio do crítico de arte Frederico Barata e mesmo com uma primeira doação de quatro telas feita naquele mesmo ano pelo grande pintor Eliseu Visconti, seriam necessários mais 20 anos para que afinal surgisse o Museu de Arte de São Paulo, criado em 1947 numa dependência do edifício-sede dos Diários Associados na Rua Sete de Abril, na capital paulista. A implantação não foi fácil: como escreveu Pietro Maria Bardi - o especialista italiano que Chateaubriand escolhera para dirigir a nova instituição -, foi preciso enfrentar e vencer "o ciumento conservador das antigas superstições acadêmicas, e o inovador das antecipações visionárias com fundos futurísticos", isto é, os que achavam redundante a criação de mais um museu, numa cidade que já contava com a sua Pinacoteca, e os que nem sequer aceitavam a mera idéia de museu.
O Museu de Arte de São Paulo beneficiou-se de um momento extremamente favorável para a formação de um acervo de nível, numa Europa mal saída da Segunda Guerra. Estribado em sua condição de diretor proprietário daquela que, na época, era a maior cadeia de comunicações brasileira, Chateaubriand colocou em prática um expediente inteligente: pedia recursos à iniciativa privada, por vezes de modo bem pouco ortodoxo, e em contrapartida retribuía os doadores com ampla cobertura jornalística. Antes de ser incorporada ao acervo, cada obra doada era apresentada à comunidade em meio a grandes festividades devidamente divulgadas na imprensa. Mecenas e madrinhas abundaram, e numa das recepções O Escolarde Van Gogh, viu-se saudado por milhares de jovens estudantes reunidos no Campo Grande, em Salvador.
Comprando judiciosa e ousadamente a marchands internacionais como Wildenstein e Dabler, Knoedler e Marlborough, o Museu logrou amealhar uma importante coleção de pintura ocidental. Graças principalmente ao apoio de Georges Wildenstein (cujo nome, muitos anos mais tarde, seria dado à Galeria do Museu), a pinacoteca cresceu em quantidade e qualidade, e em 1953 era já suficientemente notável para receber convites afim de percorrer diversos museus europeus e norte-americanos. O giro de 100 obras selecionadas do acervo do MASP começou naquele mesmo ano pelo Musée de l'Orangerie, em Paris, continuando pelo Palais des Beaux Arts de Bruxelas, Museu Central de Utrecht, Museu de Berna, Tate Gallery de Londres, Museu de Düsseldorf, Palácio Real de Milão, Metropolitan Art Museum de Nova Iorque e Museu de Toledo, sendo ainda a exposição mostrada no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1954, antes de retornar a São Paulo: contrariando  os prognósticos dos pessimistas e dos que chegavam a afirmar serem falsos vários quadros do MASP, a excursão fora um sucesso.

MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Situado em Fortaleza, no campus da Universidade Federal do Ceará. Inaugurado em 1960, possui importante núcleo de pinturas e desenhos de Antonio Bandeira, uma coleção de peças afro-brasileiras e ainda originais de artistas cearenses e brasileiros.
MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU. Funcionando na Rua Murtinho Nobre 93, em Santa Teresa (RJ) - antiga residência do industrial Raymundo Ottoni de Castro Maya -, pertence à Fundação que leva seu nome e abriga importante conjunto de pintura européia dos Sécs. XIX e XX (impressionistas e fauves), além de pequeno mas representativo núcleo de pintura contemporânea brasileira. O prédio, construído em 1955, e a coleção, foram doados em 1968 pelo Dr. Castro Maya à cidade do Rio de Janeiro.
MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Criado em 1929 e funcionando desde 1940 no prédio situado à Avenida Rui Barbosa 960, em Recife. Seu acervo, que abrange objetos artísticos e históricos desde o período colonial e o domínio holandês à atualidade, conserva várias pinturas de Jerônimo José Teles Júnior e de outros artistas pernambucanos dos Sécs. XVII, XVIII, XIX e XX.
MUSEU HISTÓRICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Situado no Parque da Cidade, na Gávea, Rio de Janeiro, em prédio que pertenceu no Séc. XIX à fazenda do Marquês de São Vicente e que, vendido ao Conde de Santa Marina, passou posteriormente por diversas modificações. No Séc. XX foi propriedade do Dr. Guilherme Guinle, que o vendeu em 1939 à Prefeitura do então Distrito Federal. O Museu, fundado em 1934, só em 1940 passou a funcionar, provisoriamente, no segundo andar do Palácio da Prefeitura, de onde saiu em 1941 para ocupar no Parque da Cidade o mesmo prédio em que hoje se acha. Em 1942 mudou-se de novo, para o antigo Centro Recreativo da Prefeitura na Praça Cardeal Arcoverde em Copacabana, só retornando ao Parque da Cidade em começos da década de 1950, então em caráter definitivo. Seu acervo, de objetos e obras de arte relacionados ao Rio de Janeiro, inclui pequena coleção de pinturas, de valor principalmente iconográfico.
MUSEU HISTÓRICO E DIPLOMÁTICO DO ITAMARATY. Situado à Avenida Marechal Floriano, 196, no Rio de Janeiro, na antiga residência dos Condes de Itamaraty, construída em meados do Séc. XIX e posteriormente aumentada. O Museu foi criado em 1955 como dependência do Ministério das Relações Exteriores e seu rico acervo conserva pinturas de autores como Frans Post, Vítor Meireles e Rodolfo Amoedo.
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL. Situado à Praça Marechal Âncora, no Rio de Janeiro, no prédio, construído por Gomes Freire de Andrade em 1762, que abrigou até inícios da República o Arsenal de Guerra, e que serviu, na Exposição do Centenário, em 1922, de Palácio das Indústrias. Criado por Epitácio Pessoa, o Museu Histórico Nacional foi inaugurado a 12 de outubro desse mesmo ano, tendo sido seu organizador e primeiro diretor o escritor Gustavo Barroso. Seu imenso acervo, que reúne objetos que se destacam quer pela importância histórica, pela artística ou relacionados ao Brasil, abrange numerosas pinturas desde o período colonial à República, destacando-se a grande composição A Ilusão do Terceiro Reinado, de Aurélio de Figueiredo. Desde 1932 funciona no Museu um Curso de Museus, destinado à formação de pessoal especializado, e em 1940 começaram a ser publicados os Anais do Museu Histórico Nacional.
MUSEU DE IMAGENS DO INCONSCIENTE. Inaugurado em 20 de maio de 1952 na Seção de Terapêutica Ocupacional e de Reabilitação do Centro Psiquiátrico Pedro II, funciona no Bloco Médico Cirúrgico, à Rua Ramiro Magalhães, 521 (RJ). Possui milhares de documentos - pinturas, desenhos e esculturas - produzidos pelos doentes internados nos vários hospitais que compõem o Centro Psiquiátrico Pedro II. Tem realizado inúmeras exposições dentro e fora do Brasil. Sua criação deveu-se à Dr. Nise da Silveira.
MUSEU IMPERIAL. Situado à Avenida Sete de Setembro nos 94 e 220, em Petrópolis, no antigo Palácio Imperial, residência de verão de Pedro II, cuja construção teve início em 1845, ocupando também vários anexos de construção mais recente. Foi criado em 29 de março de 1940 e inaugurado a 16 de março de 1945, data do centenário da fundação de Petrópolis. O prédio, que pertencia à Família Imperial, foi transferido para o Patrimônio da União em 27 de novembro de 1939, constituíndo, juntamente com seus parques, monumento nacional tombado. Seu riquíssimo acervo, constituído por objetos de valor histórico ou artístico relacionados com a Monarquia Brasileira, abrange jóias, pratas, porcelanas, móveis, indumentárias, medalhas, moedas, miniaturas, marfins, cristais, estampas, livros e manuscritos e uma excelente pinacoteca, além de uma biblioteca e de um arquivo no qual se encontram mais de 100 mil documentos referentes ao Brasil-Reino, ao Brasil-Império e aos começos da República. A pinacoteca possui valiosos originais de Barandier, Castagneto, Le Chevrel, Correia de Lima, Debret, de Martino, Facchinetti, Aurélio de Figueiredo, Rocha Fragoso, Vasquez, Hagedorn, Vítor Meireles, Pedro Américo, Quinsac de Monvoisin, François René Moreau, Agostinho José da Mota, Pallière, Papf, Porto-alegre, Rugendas, Simplício de Sá, Estêvão Silva, Décio Vilares, Vinet e muitos outros. Desde 1940, o Museu publica seu Anuário, com erudita colaboração sobre temas relacionados ao Império Brasileiro sob todos os seus aspectos.
MUSEU DA INCONFIDÊNCIA. Criado a 20 de dezembro de 1938 e inaugurado a 11 de agosto de 1944, funciona na Praça Tiradentes, em Ouro Preto (MG). Seu acervo, em grande parte oriundo do Museu Arquidiocesano de Mariana, abrange, entre relíquias dos Inconfidentes, mobiliário e esculturas coloniais, pequeno núcleo de pinturas setecentistas, inclusive de Ataíde.
MUSEU DO INGÁ. O Museu Histórico do Estado do Rio de Janeiro (Museu do Ingá), inaugurado em 1977, localiza-se no Palácio do Ingá (Rua Presidente Pedreira 78, Niterói), construído em 1860 e por 71 anos sede, a partir de 1904, do Executivo Fluminense, reunindo pequeno mas significativo acervo relacionado à memória do Estado do Rio e de sua capital. Seu núcleo inicial, formado pelo mobiliário e demais alfaias que guarneciam a primitiva residência do primeiro proprietário - o médico José Martins Rocha, falecido em 1896 -, foi posteriormente aumentado através de aquisições ou doações, abrangendo na atualidade móveis, pinturas, estampas, porcelanas, leques, cristais e demais objetos que traduzem os modos de vida e o comportamento da sociedade fluminense do Séc. XIX, em especial a do Segundo Reinado. Em anexo ao MHERJ funcionam as oficinas de Gravura e de Escultura, o Centro de Criatividade Infantil Odylo Costa Filho e uma biblioteca especializada. O Museu também organiza periodicamente exposições temáticas ou panorâmicas.

MUSEU INTERNACIONAL DE ARTE NAÏF Fundado em 1995 no Rio de Janeiro por Lucien Finkelstein, joalheiro francês radicado desde 1956 no Brasil, o qual doou à cidade sua coleção particular de mais de 8.000 obras de artistas brasileiros e de outros 130 países. Funciona à Rua Cosme Velho 56, vinculado à Fundação Lucien Finkelstein, criada em 30 de janeiro de 1985.
MUSEU LASAR SEGALL. Criado em 1965 por Jenny Klabin Segall, viúva de Lasar Segall, abriga-se no mesmo local em que desde 1932 até seu falecimento em 1957 o grande pintor residiu e manteve seu ateliê, à Rua Afonso Celso, 362, Vila Mariana (SP). Funcionando a título precário desde aquele ano, em 1970 tornou-se a Associação Museu Lasar Segall e em 22 de setembro de 1973 foi reaberto à visitação pública. A Associação foi extinta em 30 de dezembro de 1984 e a 1º de janeiro de 1985 o Museu era incorporado pela Fundação Nacional Pró-Memória, do Ministério da Cultura. O Museu Lasar Segall, cuja finalidade principal é conservar e divulgar a obra de seu patrono, possui um acervo de cerca de 1.700 pinturas, desenhos, gravuras e esculturas de Segall, além de vasta documentação sobre o artista. Possui ainda a Biblioteca Jenny Klabin Segall, especializada em Teatro, Fotografia, Rádio e TV, salas para exposições temporárias, um auditório, salas de aulas práticas e  teóricas, laboratório para a restauração de papéis, laboratório fotográfico, etc.

MUSEU MARIANO PROCÓPIO. Situado em Juiz de Fora (MG), em meio a um grande parque planejado por Glaziou e funcionando num castelo em estilo renascentista, projeto do alemão Carlos Augusto Gambs, erguido em 1861 para residência de Mariano Procópio. Em 1921 um filho de Mariano Procópio, Alfredo Ferreira Lage, fundou o Museu, que doou em 1936, à Prefeitura de Juiz de Fora. Nas coleções, inúmeros originais de pintores nacionais, entre os quais Pedro Américo, Vítor Meireles, Parreiras, Amoedo, Pedro Alexandrino.
MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES. Situado à Avenida Rio Branco, nº 199, no Rio de Janeiro, em edifício projetado por Adolfo Morales de los Rios e construído em 1908 para abrigar a Escola Nacional de Belas Artes e suas coleções artísticas. Foi criado em 13 de janeiro de 1937 pela Lei 378, quando se separou da Escola, embora durante certo período tivesse repartido com ela o mesmo prédio. O primeiro edifício da então Academia Imperial de Belas Artes foi projetado por Grandjean de Montigny: ocupava um quadrilátero junto às atuais Avenida Passos e Travessa das Belas Artes, dele restando apenas uma parte da fachada, transportada em 1937 para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde se encontra. Segundo edifício, ao lado do primeiro e mais espaçoso, foi construído em meados do Séc. XIX, com projeto de Job Justino Martins. Nesse novo edifício permaneceu primeiro a Academia e logo em seguida sua sucessora, a Escola Nacional de Belas Artes, até a inauguração da sede atual, na então Avenida Central.

MUSEU OSÓRIO CÉSAR. Seção do Hospital Psiquiátrico do Juqueri, em São Paulo. Foi inaugurado em dezembro de 1985 e conserva 2.258  desenhos, pinturas, esculturas e gravuras, a maior parte produzidos nas décadas de 1940 e 1950 na Escola Livre de Artes Plásticas do Juqueri, criada e orientada pelo médico e crítico de arte Osório César, um dos pioneiros da arte-terapia no Brasil ao lado de Nise da Silveira e de Ulisses Pernambucano. Uma parte significativa do acervo foi exposta em março de 1987 no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, por iniciativa de Ana Mae Barbosa.
MUSEU PAULISTA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Situado em São Paulo, na Colina do Ipiranga, em meio ao Jardim do Ipiranga e junto ao Monumento da Independência, formando com ele imponente  conjunto arquitetônico. O prédio, projetado pelo engenheiro-arquiteto italiano Tomás Gaudêncio Bezzi em 1881, passou a abrigar o antigo Museu do Estado em 1892, já sob a nova denominação de Museu Paulista. A inauguração oficial ocorreu somente a 7 de setembro de 1895, passando o Museu a integrar em 1935 a recém-criada Universidade de São Paulo, da qual é, desde 1963, o Instituto de História e Antropologia. Seu acervo de milhares de peças abrange material pré-histórico, arqueológico e etnográfico, numismática e filatelia, mobiliário, armas, porcelanas e uma pinacoteca em que se destacam, de um total de aproximadamente 500 pinturas a óleo e aquarelas, originais de Pedro Américo, Almeida Júnior, Batista da Costa, Benedito Calixto de Jesus, Miguel Dutra, Claude-Joseph Barandier, Amoedo, Oscar Pereira da Silva e muitos outros.
MUSEU REGIONAL DE FEIRA DE SANTANA

Criado por Assis Chateaubriand e Yolanda Penteado em 26 de março de 1967; funciona na Rua Geminiano Costa, em Feira de Santana (BA). Em seu acervo figuram pinturas de autores brasileiros como Di Cavalcanti, Mabe, Wakabayashi, Aldemir, Jenner Augusto e Krajcberg.
MUSEU DE SERGIPE. Criado em 21 de setembro de 1960 e instalado no antigo Palácio Provincial de Sergipe, erguido em 1825 (Praça São Francisco, São Cristóvão, Sergipe). No acervo se destacam as pinturas do famoso artista sergipano Horácio Hora.

MUSEU DA TIJUCA. Funciona na Estrada do Açude 764, no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. No prédio, construído em fins do Séc. XIX, residiu por algum tempo o Dr. Raymundo Ottoni de Castro Maya, que em 9 de dezembro de 1964 transformou-o em museu aberto à visitação pública. Subordinado à Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya, o Museu da Tijuca abriga importante acervo de pintura colonial brasileira e obras de artistas viajantes estrangeiros de começos do Séc. XIX, além de bom número de aquarelas de Debret, estampas e desenhos de Rugendas, Clarac, Pallière e muitos outros, além de mobiliário, porcelana, azulejaria etc.
MUSEU DA VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA. Inaugurado a 17 de setembro de 1933, funciona junto ao Convento de Santo Antônio, anexo à Igreja da Ordem da Penitência, no Largo da Carioca, 5 (RJ). Inclui o acervo pinturas religiosas do período colonial.
PALÁCIO DOS BANDEIRANTES. Sede do Executivo de São Paulo, localizada no Morumbi. Destinava-se originariamente a abrigar a Faculdade de Ciências Econômicas da Fundação Francisco Matarazzo, tendo sido adquirida em 1965, ainda em construção, para substituir o velho Palácio dos Campos Elíseos. Sede da chefia do Poder Executivo, sede administrativa e residência do Governador, conserva importante coleção de arte, adquirida em sua maior parte entre 1967 e 1971 (Governo Abreu Sodré) e 1975 e 1979 (Governo Paulo Egídio Martins). A 26 de novembro de 1977 suas portas foram franqueadas à visitação pública. A coleção de pintura possui algumas obras notáveis, como as diversas telas de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Djanira, Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Bonadei, Pancetti, Graz, Tomie Ohtake, Mabe, Wesley Duke Lee e inúmeros outros, sem falar em pinturas antigas de autores como Gillis Peeters, Almeida Júnior, Oscar Pereira da Silva, Décio Vilares, Calixto, Rosalvo Ribeiro e tantos mais. Pode ainda ser apreciada a galeria de retratos de ex-governadores de São Paulo, os 10 primeiros de autoria de Carlo De Servi, os restantes pintados por Mário Gruber.
PALÁCIO BOA VISTA. Situado no Alto da Boa Vista em Campos do Jordão (SP), teve sua construção iniciada em 1938 e se inaugurou em 1964. Residência temporária do Governador do Estado, em 1970 foi transformado em  monumento público. Abriga importante coleção de arte, inclusive originais de Tarsila do Amaral, Djanira, Pancetti, Volpi e muitos outros.
PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Situada à Praça da Luz, n° 2, em São Paulo, em prédio erguido em princípios do séc. XX para sede do Liceu de Artes e Ofícios, com projeto de Ramos de Azevedo, inteiramente reformado e atualizado em 1998, com projeto do arquiteto Paulo Mendes de Rocha. Foram seus fundadores o próprio Ramos de Azevedo e personalidades da vida cultural e social paulistana como Carlos de Campos, Freitas Vale, Sampaio Viana e Adolfo Pinto. Sua organização deu-se em 21 de novembro de 1911, pelo Decreto n° 1.271. Após a Revolução de 1930 a Pinacoteca permaneceu cerrada, reabrindo somente em 28 de janeiro de 1932, funcionando então no antigo prédio da Imprensa Oficial do Estado, à Rua Onze de Agosto, n° 169-177. Mais tarde retornou ao prédio em que funcionara originalmente, adquirido pelo governo do Estado com a finalidade de nele se instalar não só a Pinacoteca como o Conselho de Orientação Artística e a Escola de Belas Artes. Reinaugurada em 1947, a Pinacoteca passou nos próximos anos por diversas reorganizações e reformas, até assumir sua configuração atual, graças a sucessivos planos de atualização museográfica e com destaque para extraordinária fase que atravessou desde que em 1995. Emanuel Araújo assumiu sua direção, podendo ser hoje considerada um dos mais modernos e importantes museus do pais.