terça-feira, 31 de agosto de 2010

Começa amanhã a Lei da Cadeirinha no carro para Crianças


18% das mães permitem que filhos andem no banco da frente

Só 32% das mães que levam filhos no carro possuem equipamentos de retenção. A partir de amanhã, é lei utilizar dispositivos.

Segundo dados da ONG Criança Segura, acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. A conta inclui atropelamentos, acidentes em que a criança é ciclista e acidentes em que a criança é passageira - segundo a ONG, justamente o tipo cujo risco fatal a Resolução 277, conhecida como a Lei da Cadeirinha, busca restringir.


Lei da Cadeirinha entra em vigor amanhã e exige que crianças de até 7 anos e meio sejam transportadas no carro com dispositivos de retenção adequados à sua faixa etária. As crianças de até um ano devem ser transportadas em um bebê conforto. Crianças de um a 4 anos devem usar a cadeirinha e as de 4 a 7 anos e meio têm de ser transportadas em um assento de elevação. Os carros de fabricação anterior a 1998, com cintos de segurança de dois pontos, foram dispensados da fiscalização.
A multa para quem infringir a lei será de R$ 191,54, além da conta de sete pontos na carteira de habilitação e a retenção do veículo até regularização. A falta é considerada gravíssima.

É importante verificar a certificação do Inmetro no produto e fazer a instalação correta.
Por enquanto, a lei não contempla táxis, peruas escolares e ônibus.
Pesquisa
O uso dos equipamentos de retenção diminuiu os riscos de óbito em caso de acidente em até 71%, segundo pesquisas realizadas em alguns estados norte-americanos.
Segundo uma pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras pela Ipsos e encomendada pela ONG Criança Segura, 40% das mães transportam seus filhos em automóveis - mas apenas 32% delas possuem o dispositivo de retenção. Das que possuem o equipamento, 92% afirmam que o têm por motivos de segurança, 17% apontaram como causa o uso obrigatório e 9% o possuem para dar mais conforto às crianças.
Dentre as mães que não possuem os dispositivos, 82% faz o transporte da criança no banco de trás do carro. Mas 18% admitiram permitir que o filho ande no banco da frente.
Saiba mais em:

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fone de ouvido é prejudicial ?

Segue abaixo algumas perguntas e respostasem relação ao efeito provocado devido ao usode fones de ouvido:

 1 - Fones de Ouvido Causam Prejuízos à audição?Fones de ouvido podem causar a PERDA de audição?Que tipo de fone é mais aconselhado: os de conchaou de inserção?

 R: O uso de dispositivos eletrônicos como MP3, iPod,entre outros, que possuam fone de ouvido, pode causarprejuízos à audição dependendo da frequência que seuse esses aparelhos e do VOLUME em que se costumeescutar. O grande perigo para a saúde auditiva é utilizaresses equipamentos por HORAS seguidas ao longo dosdias, bem como num volume significativamente alto.Essa associação é capaz de causar sintomas auditivos,como zumbido, diminuição temporária da audição apóso uso, e até mesmo diminuição PERMANENTE da audição.


 2 - Até que volume é aconselhado? E quantas horas pordia é aconselhado usar fones de ouvido?

 R: Nosso ouvido é capaz de suportar uma certa dose diáriade exposição a ruído sem que seja prejudicado. Essadose seria de 85 decibéis para 8 horas. Se o volumeultrapassar os 85 decibéis, a quantidade de horas deveser diminuída. O ideal é que as pessoas que utilizamesses dispositivos eletrônicos usem do bom-senso, tantoem relação ao volume quanto à quantidade de horas por dia.

3 - Usar apenas UM fone de ouvido diminui os danos ao ouvido?

 R: Utilizar apenas um fone de ouvido não diminui os riscosde desenvolver algum problema auditivo, pois o ouvidoque estiver recebendo o fone será estimulado e prejudicadoda mesma forma.

4 - Por que quando ouvimos som muito alto durante determinadotempo começamos a ouvir um zumbido?

R: Vários são os fatores considerados de risco para a ocorrênciado zumbido, entre eles: idade, sexo, doenças (otológicas,metabólicas, neurológicas, vasculares), perda auditiva,drogas ototóxicas, cafeína, nicotina, álcool e a exposiçãoa ruído/som alto. A possível ocorrência de zumbido depoisde ouvir música alta ou estar num local de barulho muitoalto se explica pelo fato de as células ciliadas do ouvido,na tentativa de proteger a audição, entrarem num processo defadiga, ou seja, elas se cansam. Como consequência disso,pode ocorrer zumbido, sensação de ouvido tapado (audiçãoabafada), tendendo a melhorar, em média, após 14 horas derepouso auditivo.

 Dra Fernanda Zucki Fonoaudióloga (Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI/SC),Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiutido Paraná (UTP/PR), na linha de pesquisa de Saúde Auditiva,co-organizadora do livro Caminhos para a Saúde Auditiva –Ambiental e Ocupacional. Fonoaudióloga concursada da PrefeituraMunicipal de Indaial/SC) - Fonte: idmed.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Por meio da música, bebês e crianças aprendem a viver em sociedade.

Seu filho não sabe fazer silêncio? Chora quando não consegue o brinquedo na hora que ele quer? Não sabe se relacionar com outras crianças? Tudo isso pode ser transformado de forma simples e divertida: com a música

O envolvimento de crianças com o universo sonoro começa antes do nascimento, pois na fase intra-uterina o bebê já convive com alguns sons provocados pelo corpo da mãe, como o coração batendo, a respiração e o sangue fluindo nas veias. Após o nascimento, o bebê faz interações com diversos sons do cotidiano, como TV, automóveis, voz de pessoas, música, sons de animais; e assim desenvolve seu repertório de comunicação.
A música tem importante papel na formação da criança, uma vez que, além de adquirir sensibilidade aos sons, ela desenvolve diversas qualidades, como concentração, coordenação motora, socialização, respeito a si e ao grupo, disciplina e outras características que colaboram na formação do indivíduo.
Muitos estudos confirmam esses benefícios adquiridos com a musicalização na infância. Vale destacar Andrzes Janicki, médico polonês especializado em musicoterapia, que realizou experiências nesse campo e concluiu que a música influencia nas funções de numerosos órgãos internos, na função psíquica e na memória. Tais influências se revelam diretamente no ritmo cardíaco, pressão arterial, secreção do suco gástrico e no metabolismo. O que significa que quem tem contato com a música, por diversas formas, pode sofrer menos com stress e com o medo, problemas considerados como “doenças da modernidade”.
A musicalização é aconselhada por especialistas desde a infância, por volta dos oito meses de vida. Em todos os momentos de uma aula de música, há espaço para o exercício sensível e cognitivo. Com um trabalho de sonorização de estórias, invenção de composições, brincadeiras, jogos de improvisação, elaboração de arranjos, audições, cantorias, desenhos de partituras, construção de instrumentos, os bebês percebem e entendem os sons e o silêncio. “Aprender a escutar com concentração é uma tarefa difícil, mas, com a música, bebês e crianças compreendem o momento de falar e de ouvir. Isso denota respeito e obediência”, afirma Selma Regina C.G. Petroni, especialista em musicalização infantil e professora do Centro Musical RMF.
Selma acrescenta também que as pessoas ainda têm uma visão errônea sobre a musicalização. “Para muitos pais, a música é entendida como algo pronto. Muitas escolas não ensinam música, na verdade ensaiam coreografias para a festa junina, ou para o dia das mães, ou para o Natal. Esse tipo de atividade não abrange possibilidades de desenvolver, por exemplo, a expressão vocal, corporal ou instrumental; ou, ainda, outros aspectos, como pesquisa, criação, escuta, senso crítico, gosto musical, justamente o que trará os benefícios para as crianças”, afirma.
Quando os bebês ou crianças participam da aula de música e, por exemplo, têm que trocar os instrumentos, estão aprendendo a dividir. Em uma aula de improvisação sonora, lidam com situações inusitadas; ou quando tocam em conjunto, entendem que cada um tem a sua vez de participar e ser ouvido. “Com a música, bebês, desde a idade de oito meses, até as crianças maiores aprendem a lidar com os enfrentamentos de uma convivência em sociedade, além de trabalhar com os sentidos da audição, visão e tato e receber estímulos para aprender a falar mais rápido, sem timidez e com maior vocabulário. O conjunto dessas características traz benefícios que vão acompanhá-los até a fase adulta”, esclarece a especialista.

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