sábado, 12 de fevereiro de 2011

Plano de Aula - teatro

Vivências teatrais


Deficiência Física
Flexibilizações: Espaço e Conteúdos


Objetivos
- Compreender os conceitos básicos da linguagem do teatro.
- Participar de experimentações práticas de caráter lúdico.
- Conscientização corporal.



Conteúdos 

- Contação de histórias.
- Jogos populares e dramáticos.
- Improvisações livres e regradas.
- Apreciação e protocolo.

Anos 1º ao 5º.

Tempo estimado
Seis meses.

Material necessário
Maquiagem, caderno de anotações, objetos diversos para uso nas improvisações, um aparelho de CD e CDs diversos.

Desenvolvimento
O trabalho pode ser realizado em três módulos de dois meses, em que uma das metodologias tem ênfase. Porém elas sempre são complementares umas às outras. Todos os encontros são compostos de aquecimento, jogos e brincadeiras, improvisações, apresentação de cenas e leitura e apreciação de protocolo.

Aquecimento
Explique à garotada que o aquecimento desperta, leva à conscientização corporal e evita machucados na hora dos exercícios. Opções: siga-o-mestre, pular corda, corre-cutia e exercícios de alongamento. Use música e proponha um relaxamento no fim.
Flexibilização de espaçoGaranta rampa de acesso, espaço para cadeira de rodas, andadores ou muletas.
Peça a orientação dos especialistas ou da sala de recursos sobre o transporte do aluno com deficiência.
Flexibilização de conteúdos 
Mostre a importância da participação dele. Na brincadeira de corre-cutia, um amigo empurra a cadeira de rodas, enquanto o cadeirante lança o lenço. Quem tiver paralisia de membros inferiores pode bater a corda. Na dança das cadeiras, dê a ele uma função necessária e valorizada, como controlar a música.
Jogos e brincadeiras
Proponha jogos que possibilitem a vivência em grupo e desenvolvam concentração, agilidade, destreza, ritmo, prontidão e desinibição.

Opções. 1) Jogo das articulações. Vá nomeando cada articulação e as crianças a movem, sem fazer força. Depois, divididas em grupos, elas exploram o movimento de uma articulação escolhida entre elas e mostram o resultado aos demais.
2) Contar histórias. Você diz uma frase e os estudantes vão alimentando o enredo. Você pode também contar uma história e pedir que eles, de olhos fechados, a imaginem. Trabalhe os sentidos dizendo “sintam esse cheiro”, “toquem esse objeto” etc.
Flexibilização de espaço
Garanta mobilidade para o cadeirante participar das atividades. Providencie cadeiras para que os colegas de grupo fiquem sentados como ele ou os apoios necessários, como colchonetes e almofadas, para que ele se sente no chão.
Flexibilização de conteúdos Eles devem ser relacionados às competências apresentadas pelo aluno. Agilidade só com membros superiores e com a cadeira, ritmo com o tronco etc. Pontos como a prontidão e a desinibição devem ser estimulados e apreciados como todos no grupo.
Improvisações
Abra a possibilidade de os alunos vivenciarem diversos papéis dentro de uma situação dada por você ou sugerida por eles. Pode ser algum fato ocorrido na escola recentemente e que tenha despertado a atenção deles ou uma notícia publicada em revistas ou jornais, por exemplo, e que trate de um tema que você ache adequado explorar. Para isso, eles respondem às seguintes questões: o quê? Quando? Onde? Por quê? Com base nesse panorama formado, criam-se pequenas cenas com começo, meio e fim.

Apresentação de cenas
Além da apresentação para todos os colegas dos esquetes concebidos durante as improvisações, essa etapa inclui conversas sobre as aulas e apreciação das cenas dos colegas.

Leitura e apreciação de protocolo
O protocolo é uma forma de registro (escrito, plástico, musical) que possibilita uma maior reflexão sobre o processo. Cada um lê seu diário de bordo, em que escreve, desenha e anota as músicas utilizadas durante as aulas e o que tem observado, sentido e percebido das atividades.

Avaliação
Nos dois últimos meses, incentive os estudantes a montar uma apresentação. Vale elencar as cenas de que mais gostaram durante o processo de apreciação e refazê-las – dessa vez, construindo um pequeno cenário e usando figurinos –, escolher um texto curto e criar algo coletivamente para apresentar aos pais e colegas de toda a escola.

Revista Nova escola

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