segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A História de Aninha






Aninha e o príncipe

Era uma vez, uma moça muito bonita que se chamava aninha.

Era tão bonita que a fama de sua beleza se espalhava por toda a parte.

Todos os rapazes que a viam, se apaixonavam por ela, inclusive um príncipe filho de um rei poderoso que tinha muitas terras, muitos vassalos, muitas riquezas.

Aninha porem era pobre, filha de camponeses, e estes por serem pobres, não queriam dar a mão de sua filha a um príncipe. Então este príncipe resolveu raptar a moça para se casar.

Um dia fingindo-se ser cego e mendigo, foi pedir esmola na casa dos pais de aninha, assim cantando:

Príncipe: eu vos salvo e peço uma esmola aninha, pelo amor de Deus, me ensine o caminho.

Pai de aninha: se ele chora e pede de-lhe pão e vinho, diga a aninha que lhe ensine o caminho

Príncipe: eu não quero pão, eu não quero vinho, eu só quero aninha, que me ensine o caminho.

Então aninha vai guiando o cego, pela estrada a fora. A certa altura do caminho, já estando a anoitecer a moça canta e o cego responde:

Aninha: paz pra diante cego

Príncipe: paz pra diante aninha

Aninha: paz pra diante cego, siga o seu caminho

Aninha: paz pra diante cego

Príncipe: paz pra diante aninha, eu sou um pobre cego, não enxergo o caminho
O cego insiste em não passar adiante, e aninha continua a cantar:

Aninha: já larguei a roca, já larguei o linho, paz pra diante cego, siga o seu caminho

O cego continua atrás de aninha, chegados a uma curva do caminho, encontram os vassalos do rei com uma carruagem toda dourada esperando por eles.

Agarram Aninha e botam-na dentro da carruagem. 

No mesmo momento o príncipe tira as vestes de mendigo e canta pra Aninha:

Príncipe: se me fiz de cego, foi porque queria, sou filho de rei tenho bisaria.

Quando a carruagem começa a andar, aninha chorando canta:

Aninha: adeus minhas casas, adeus minhas moças, digam a mamãe, que me vou à força.

O príncipe e seus vassalos levaram aninha ao castelo do rei, pai do príncipe o qual já estava preparado para o casamento.

Havia muitas flores, muitos doces, muitos convidados. 

Eles se casaram e foram muito felizes. 

E o que foi de vidro quebrou-se e o que foi de papel molhou-se. 

E entrou por uma porta e saiu pela outra, o rei meu senhor que lhe conte outra...

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